Leia algumas declarações que repercutiram durante a semana:
Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha, não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo.
Vice-presidente da República, em resposta ao constrangimento diplomático causado pelo filho de Jair Bolsonaro na relação entre Brasil e China após comparar a pandemia do novo coronavírus ao acidente nuclear de Chernobyl.
Quem assistiu a Chernobyl vai entender o que ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa.
Deputado federal, culpando o regime da China pelo coronavírus.
A parte chinesa repudia veementemente as suas palavras e exige que as retire imediatamente e peça desculpas ao povo chinês.
Embaixador chinês, rebatendo a acusação de Eduardo Bolsonaro.
Se eu me contaminei, tá certo? Olha, isso é responsabilidade minha, ninguém tem nada a ver com isso.
Presidente da República, após ter contato com apoiadores, no último domingo, quando deveria estar em isolamento.
Como um homem que está possivelmente infectado vai para o meio da multidão? Ele tá brincando? Ele acha que pode tudo? As autoridades têm que se unir e pedir pra ele se afastar.
Deputada estadual de São Paulo, criticando a postura do presidente e pregando a sua saída do cargo.
Nós precisamos que o presidente sente na cadeira de presidente da República.
Presidente da Câmara, pedindo que Bolsonaro assuma o comando da crise sanitária no país.
Desde a Segunda Guerra Mundial não houve um desafio para o nosso país que dependesse tanto de nossas ações conjuntas e solidárias.
Chanceler alemã, dando o tom da gravidade da pandemia.