O país viveu, nos últimos três anos, a rotina frustrada de tatear em busca de indicadores que apontassem, enfim, uma retomada da economia digna de nota. Após voltar a ser assustado pelo fantasma da recessão no segundo trimestre, o Brasil tem, nos últimos meses do ano, sinais um pouco mais firmes de tração na atividade. Mas não é possível se iludir e baixar a guarda. A tênue recuperação segue distante da cadência que seria desejada e, exatamente por isso, é um risco que o governo e o Congresso se acomodem e percam o gás no andamento das reformas, como a tributária e a administrativa.
GZH faz parte do The Trust Project