Por Mateus Wesp, deputado estadual (PSDB) e relator do PPA na Assembleia Legislativa
Neste ano de 2019 o Estado do Rio Grande de Sul depara-se com a tarefa de olhar para o futuro e decidir quais serão suas prioridades. Trata-se do período em que os representantes eleitos pelos gaúchos, no governo e na Assembleia Legislativa, devem preparar e aprovar o chamado Plano Plurianual (PPA), que estabelece as diretrizes estratégicas da ação do Estado para o quadriênio seguinte.
Longe de ser uma mera formalidade burocrática, o PPA é uma oportunidade que se abre periodicamente para refletirmos com seriedade sobre os problemas do nosso Estado e suas possíveis soluções. Seguindo essa lógica, o governo do Estado deu início, no primeiro semestre do ano, a um amplo mapeamento das mais importantes prioridades setoriais e regionais, em um processo que envolveu órgãos governamentais e a sociedade civil, por meio de consultas públicas realizadas nas principais regiões do Rio Grande do Sul.
A elaboração do PPA 2020-23 resgatou a vocação deste instrumento como peça essencial do nosso planejamento estratégico. Distribuído em quatro eixos temáticos, a saber, Desenvolvimento Empreendedor, Sociedade com Qualidade de Vida, Estado Sustentável e Governança e Gestão, ele foca a ação do Estado naquilo que realmente importa e gera resultados positivos para os cidadãos. A partir destes eixos, desdobram-se doze programas inter-setoriais, que permitirão um monitoramento e controle contínuos de sua execução.
O Projeto de Lei do PPA 2020-23 está agora na Assembleia Legislativa gaúcha, cuja Comissão de Finanças honrou-me com a responsabilidade de relatá-lo. No âmbito do Parlamento, prossegue o debate que engaja as principais forças políticas, econômicas e sociais do nosso Estado, convidadas a aportar suas contribuições no planejamento do futuro que todos temos em comum, como membros da sociedade gaúcha. Sua aprovação será mais um passo importante para recolocar o Rio Grande do Sul como destaque positivo no cenário nacional, preparando-o para novas façanhas no futuro vindouro.
