Os primeiros anúncios para o mais alto escalão do governo Jair Bolsonaro (PSL) confirmam o que o presidente eleito prometeu em campanha: um ministério eminentemente técnico e qualificado e uma drástica redução no número de pastas. As mudanças não se restringem a nomes e a quantidade de ministérios. O futuro presidente da República deu mostras até agora de que está disposto a interromper a malfadada prática de loteamento do governo por representantes de partidos que, sem muita afinidade com o presidente, transformavam as pastas em postos avançados de suas siglas, nem sempre com motivações muito republicanas.
Opinião da RBS
Escolhas acertadas
Sem uma nova mentalidade nos parlamentos e no Judiciário, o Brasil seguirá assombrado por corporações, por lobbies sem fim e pela partilha do governo entre siglas que vêm e vão ao sabor de benesses públicas