Depois da definição de um time de craques incontestáveis para o seu primeiro escalão, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, provocou polêmica com a escolha do novo chanceler, Ernesto Araújo. É certo que a política externa de governos petistas cometeu atropelos, para não dizer absurdos, em série. Entre eles, estão a promoção de ditaduras como as de Venezuela e Cuba, e a proximidade de ditadores como o líbio Muamar Kadafi e Mahmoud Ahmadinejad, do Irã. A diplomacia brasileira, porém, é reconhecidamente profissional. Mesmo com esses surtos da esquerda instalada no Planalto, o Brasil conseguiu grandes avanços na reversão de sua imagem externa como nação destruidora de florestas e exterminadora de índios. A imagem do país não é apenas um conforto ético e moral: por ela trafegam acordos comerciais cruciais para a economia, em particular para o agronegócio.
Opinião da RBS
A definição para o Itamaraty
Espera-se que, uma vez instalado na cadeira de Rio Branco, o futuro ministro retome a tradição de pragmatismo do país nas relações exteriores