As eleições do dia 7 de outubro evidenciaram a aberração – inédita entre as maiores democracias – de o país ter eleito um Congresso com 30 partidos. Espera-se que a chamada cláusula de barreira, mecanismo aprovado pelo Legislativo com o objetivo justamente de reduzir a grande pulverização partidária, possa corrigir em parte esta deformação. Ainda assim, o país seguirá com um número excessivo de siglas, algumas delas criadas mais pelo interesse em disputar verba pública e em se prestar para negociações políticas, sem qualquer preocupação com as bases programáticas das legendas e, muito menos, com o bem comum.
Opinião da RBS
Fragmentação partidária
Quem for eleito para presidir o país terá dificuldade de negociar com representantes de um número tão excessivo de partidos no Congresso