A campanha presidencial encaminha-se para o final sem que os dois candidatos em disputa pelo Planalto no segundo turno tenham deixado claro o fato de o país estar diante de uma das maiores crises do setor público na história recente. As dificuldades, geradas pelo uso irresponsável de dinheiro dos contribuintes ao longo de sucessivas administrações, se chocam com muitos compromissos assumidos perante os eleitores, com o objetivo unicamente de atrair votos. Não há previsão orçamentária para atendê-las, pelo menos em 2019, quando a prioridade será justamente o enfrentamento do déficit, assegurando ao país um horizonte de equilíbrio nas contas públicas.
Opinião da RBS
A campanha e a realidade
A distância entre promessas e a dura vida de administrar um orçamento limitado e repleto de demandas é a grande responsável por frustrações que se tornaram frequentes entre o eleitorado