Ainda que meritórias, as tardias liberações de verba para uma tentativa de reparação do patrimônio, depois dos danos provocados ao Museu Nacional pelas chamas, no Rio de Janeiro, não deixam de ser parte de uma sequência de erros. Os dados públicos demonstram que a falta de recursos e o maior equívoco estavam intimamente ligados ao modelo de gestão do museu, um apêndice virtualmente abandonado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na prática, a megauniversidade não tinha exatamente escassez de dinheiro para o museu. O que vinha ocorrendo era justamente um aumento gradativo na destinação de recursos para custeio da instituição de ensino.
Opinião da RBS
Modelo equivocado
A trágica realidade é que o Brasil se vê regido por um setor público que arrecada impostos apenas para se manter e abandona uma relíquia como o Museu Nacional à própria sorte