Na governança atual do Brasil, já impera a próxima eleição, subordinando os interesses do país aos dos políticos e seu patrimonialismo clientelista. Esta realidade só será mudada se uma elite inclusivista supracorporativista e mobilizada respaldar uma agenda para o próximo mandato, com a eleição de políticos comprometidos com ela. Para tanto, são necessárias mobilizações qualificadas e participativas de cidadania política, conscientes de que este é o único caminho possível para alavancar as mudanças que favoreçam um empreendedorismo desenvolvimentista e menos desigualdade social. Isso implica em coordenar e articular uma agenda convergente com implantação evolutiva e aceitação social.
Artigo
Walter Lídio Nunes: agenda convergente para o futuro
É hora de transformar o Estado interventor em indutor do desenvolvimento sustentável, econômico e social que possibilite a geração de empregos e a redução da desigualdade social
Walter Lídio Nunes
Vice-presidente da Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor)