A votação dos projetos que permitirão a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) foi adiada e deverá acontecer em janeiro de 2018. Este acordo com o governo federal não é a solução definitiva para a imensa crise do RS, mas um alívio, com a suspensão do pagamento da dívida com a União durante os próximos três anos, o que significa um fôlego nas finanças estaduais de R$ 11,3 bilhões nesse período. Permitirá que o governo organize as finanças, busque financiamentos e pague os salários em dia, além de viabilizar recursos para saúde, educação, segurança, infraestrutura e, especialmente, para políticas sociais para aqueles que mais dependem do poder público. O governo terá condições de planejar uma continuidade de ações que permitam reposicionar o RS como um estado competitivo para atrair investimentos que façam a nossa economia crescer.
Artigo
Walter Lídio Nunes: o enfrentamento
A sociedade gaúcha deve enfrentar as corporações mobilizadas nos seus interesses
Walter Lídio Nunes
Vice-presidente da Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor)