Carro, moto ou bicicleta? Qual o transporte individual mais apropriado para quem precisa se deslocar diariamente em cidades de maior porte, como Porto Alegre? A resposta, como demonstram os autores dos artigos na seção "Três Visões", depende de uma série de fatores, que vão desde razões pessoais e de mundo até necessidades específicas enfrentadas no cotidiano. Há justificativas relevantes, como a da segurança no caso do carro, da economia no da moto - leia abaixo o artigo do servidor público Jonas da Silva Almeida - e da liberdade no da bicicleta.
O uso da motocicleta, para mim, é essencial. Faço uso desse meio há quatro anos, desde os meus 18 anos de idade, quando tirei carteira de habilitação nas duas modalidades, A e B.
Tenho carro, mas a motocicleta, para mim, é inseparável, por vários motivos. Entre eles, estão economia, o fato de ser um veículo de baixa manutenção e consumir pouco combustível _ mesmo com o último aumento da gasolina, não ´´pesa`` no bolso. E há também a rapidez. No trânsito de Porto Alegre, é praticamente impossível se deslocar diariamente com agilidade.
Sempre gostei de motocicletas. Quando piloto em época de verão, o vento é magico. Sinto uma sensação de liberdade refrescante.
Percorro diariamente 30 quilômetros até meu trabalho, trajeto que faço em 45 minutos, enquanto que de carro levaria 1 hora e 30 minutos. Para mim, é praticamente inviável usar carro para ir ao trabalho. Eu teria um gasto muito maior e levaria mais tempo para chegar ao meu destino.
No trânsito de Porto Alegre, é praticamente impossível se deslocar diariamente com agilidade.
A motocicleta é um veículo fácil de estacionar. É de dimensão menor em relação ao automóvel. Sabemos que, para quem vai ao centro de Porto Alegre, é praticamente impossível estacionar sem ter gasto algum. Tive a experiência de dirigir por 1 hora e 20 minutos tentando achar uma vaga para meu automóvel, mas acabei tendo que pagar estacionamento privado.
Mantendo a manutenção regular, como troca de óleo na quilometragem correta, calibragem de pneus, a motocicleta polui menos em relação a outros veículos de porte maior.
Em relação à segurança, sem dúvida, é um meio de transporte de alta periculosidade, pois ficamos expostos a acidentes. Ainda assim, uma grande percentagem dos acidentes pode ser evitada pelo próprio condutor, com prudência, respeito e gentileza em relação aos outros condutores e pedestres. Mas, claro, infelizmente, os acidentes acontecem. Sempre tive a concepção de dirigir com prudência e respeito a todos, tanto carro quanto motocicleta. Talvez por isso nunca me envolvi em acidentes graves. Tive dois pequenos tombos em baixa velocidade, um devido à pista escorregadia e um acidente ocasionado por outro condutor, mas nunca tive lesões graves.
Faço uso do famoso corredor sempre quando o trânsito congestiona. Mas, quando está fluindo, piloto como se fosse um automóvel, que é o correto, e assim evito uma grande percentagem de acidentes. Evito, sempre que posso, o uso do corredor. Acho-o de extremo perigo. É uma vantagem perigosa da motocicleta.
Com o passar do tempo, a quantidade de veículos nas ruas vêm aumentando e, mais do que nunca, precisamos de gentileza e respeito.