Não fossem algumas circunstâncias particularmente delicadas, a posse marcada para hoje da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, seria apenas mais uma previsível troca de comando no Ministério Público da União. O agravamento da crise política, porém, em boa parte devido ao acirramento de ânimos em consequência do combate à corrupção, impõe algumas prioridades para a sucessora de Rodrigo Janot. A forma como essas questões serão enfrentadas vai mostrar se o país está ou não apto a deixar um momento particularmente crítico para trás sem maiores traumas.
Opinião da RBS
Reequilíbrio entre os poderes
O país só conseguirá deixar a crise política para trás e avançar no combate à corrupção se conseguir manter os poderes fortalecidos e em harmonia