Este é o momento de a sociedade gaúcha prestar, acima de tudo, solidariedade aos atingidos diretamente pela chuva, milhares dos quais se encontram fora de casa, sem perspectiva imediata de retorno. Mais uma vez, a pronta ação da Defesa Civil e de voluntários têm contribuído para atenuar o sofrimento de parcelas mais vulneráveis da população. Desde já, porém, a repetição de cheias sem que até hoje tenham sido reparados integralmente os danos das registradas há dois anos exige uma mobilização ainda mais intensa de representantes das comunidades. Períodos de crise econômica, como o atual, tendem a dificultar ainda mais operações de socorro que dependem do poder público.
Opinião da RBS
Prioridades depois das cheias
Os gaúchos não podem se conformar com evasivas ou alegações de falta de verbas públicas para enfrentar prejuízos legados pela chuva em todo o Estado