Em tempos de ataque a direitos de trabalhadores e aprovações de PEC's que visam apenas interesses privados e não benefícios à população, mostrar a importância do nosso Banrisul é essencial. Há 88 anos, enfrentávamos a famosa crise de 29, que provocou queda no preço das commodities, enfraquecendo a economia brasileira, dependente das exportações de café. Foi então que, no RS, nasceu a nova casa bancária do Estado, como forma de blindar os gaúchos do crítico momento em que passava o país. Na época, o chamado "BERGS" resguardou a atividade pecuária, cobriu espaços que não atendiam à população gaúcha, fomentou a agricultura, bem como a indústria agrícola, pastoril e têxtil.
O tempo passou, o banco modernizou-se e adequou-se à nova realidade econômica com a criação da Carteira de Desenvolvimento Industrial. A denominação Banrisul substituiu a sigla BERGS, que era a forma como a instituição era identificada até 1971.
Os governos sempre buscaram no Banrisul soluções criativas para dar respaldo às crises financeiras, alavancando o crescimento econômico estadual. O nosso Banco sempre esteve ali, protagonizando forte desdobramento sobre a economia brasileira, protegendo e dando oportunidade aos gaúchos. Porém, o atual governo titubeia ao enxergar no Banrisul o potencial que, há 88 anos, todos os gestores que passaram pelo Estado usufruíram em tempos difíceis. Mas, afinal, o que esperar de um governo que tem como projeto abrir mão da nossa soberania? O que esperar de um governo que, enquanto o mundo inteiro mantém sob controle estatal sua energia, quer se desfazer do seu setor energético, entregando a nossa CEEE, CRM e Sulgás? Há 8 décadas, o Banrisul provê as necessidades dos gaúchos. Um Banco que nada contra a maré da ânsia por lucro do setor financeiro, ofertando dinheiro a baixo custo a pessoas e projetos e oferecendo serviços em locais desprezados pelo privado. O Banrisul compreende o verdadeiro significado de empreendedorismo, sendo o fiel escudeiro do pequeno agricultor ao dono do mercadinho.
O Banrisul é um pilar de extrema importância na defesa de um Estado indutor, que apresenta as condições mínimas para o crescimento da economia, como forma de melhoria nas condições de vida da nossa gente.