A manifestação do presidente da República sobre a chacina em Manaus, classificando-a como “acidente”, soou como deboche. A parte politizada da sociedade sabe que essa e quase todas as outras tragédias sociais, que estão levando o Brasil ao abismo, vêm sendo produzidas ao longo de décadas pelas “fábricas” de injustiças alimentadas pela corrupção.
Lotario Wessling
Caminhoneiro autônomo – Venâncio Aires
Não entendo a dificuldade dos governos em impedir de maneira definitiva o uso de celulares nas prisões. Não poderiam as empresas de telefonia bloquear os fones quando usados no interior dos presídios?
Mário Weber
Administrador – São Leopoldo
O artigo da professora de História da UFRGS Céli Pinto (ZH, 7 e 8/1) é pobre intelectualmente e falta com a verdade em diversas afirmações. Ela faz crer que o presídio de Manaus, onde bandidos assassinaram bandidos, é privado e, assim sendo, o motivo da chacina entre facções é o lucro de uma empresa. Ocorre que no Brasil não há presídios privados. Ademais, uma empresa privada não usufrui renda garantida pelo Estado com o dinheiro de impostos. Um presídio legitimamente privado tem de ser construído e operar com recursos próprios em 100%, ter autonomia total e funcionar sem dinheiro público.
Jacson Clei Galgaro
Empresário – Gramado
Praia
Veraneio em Xangri-lá desde 1973. Todos os anos, os problemas são os mesmos. Só contribuímos e não podemos nem usufruir de uma coleta seletiva organizada. Seleciono o lixo, mas o caminhão recolhe sem distinção. Será que ainda não aprenderam a administrar? Só queremos o mínimo.Aparentemente, há anos não se nota nenhuma benfeitoria, e ainda querem que tenhamos educação. O que precisamos é ter paciência.
Marisa Borba Pinto
Supervisora em Educação
Futebol
Que somos o país do futebol, disso não há dúvida. Basta folhear, ou deslizar os dedos sobre telas digitais, que lá está a coluna: Esportes. Mero engodo. Raramente vejo notícias sobre outros esportes. Posso estar enganado, mas muitos devem pensar como eu: onde estão a natação, o atletismo, o vôlei, o judô? Meu consolo é que posso inteirar-me sobre os outros esportes de quatro em quatro anos, na Olimpíada.
Daniel D. Gabriel
Funcionário público – Novo Hamburgo
O texto de Tulio Milman (ZH, 7 e 8/1), ao contrário da sua própria introdução, que o classifica como desinteressante, é algo que faz falta no jornalismo. O autor narra uma situação que, contrariando suas previsões (e a de qualquer um), a partir de um imprevisto com seu carro, viu celeridade em um serviço, cordialidade entre as pessoas e um clima respeitoso. Não são apenas as coisas ruins que merecem espaço, mas os bons exemplos, ainda mais em dias turbulentos, para mostrar que atos bons, além de existirem, podem ser praticados por todos nós no cotidiano. Que 2017 seja repleto de histórias assim.
David Augusto Caetano de Mello
Médico – Pelotas
Desde a década de 70, leio ZH. Eu, então na casa dos 30, hoje aos 83 anos, sei que devo escrever pouco, então vou direto ao ponto: cansei das terríveis más notícias publicadas diariamente, como mortes, bombas, terrorismo. Só maldades. Nada de excelência acontece em nosso globo? Lamento, vou deixar de ler jornais, assistir aos noticiários da Globo News (minha preferida). Será que o presidente não quis dizer “incidente” pavoroso?
Maria Marlene Keppke
Relações-públicas aposentada – Porto Alegre
Estou muito satisfeito com as reportagens que estão sendo publicadas no caderno DOC. Li e vou guardar a que aborda o fim melancólico de algumas equipes de futebol do Interior, inclusive as da minha cidade, Uruguaiana.Vi grandes clássicos nas décadas de 1960 e 70, os estádios lotavam com torcedores que vibravam com seus times do coração. Infelizmente, tudo isso ficou no passado e na saudade.
Leia a reportagem Esporte Clube Saudade
Com a chegada da TV e o falecimento de grandes abnegados, o futebol também foi morrendo. As grandes distâncias, as despesas com viagens e as rendas pífias tornaram inviável manter o futebol profissional. São dignos de admiração alguns dirigentes que mantêm as equipes vivas.
Pedro Gonçalves da Silva (Professor Pedrinho)
Uruguaiana
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Editado por: Lúcia Pires – 3218-4317