Prevista para fevereiro, a mais recente proposta de reforma tributária, em fase de detalhamento, chama atenção por sugerir uma mudança radical na forma de cobrança de impostos e contribuições sociais pelo governo federal, Estados e municípios. Diante de tantas incertezas registradas no país, reforçadas agora pela indefinição, no âmbito do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o futuro da Operação Lava-Jato, é improvável que o tema avance no ritmo aguardado pelo setor produtivo. Ainda assim, tanto o presidente da República, Michel Temer, quanto o da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vêm reiterando publicamente a necessidade de uma alteração imediata no sistema tributário, como forma até mesmo de facilitar a reativação da oferta de emprego no mercado formal.
Editorial
Nova investida na área tributária