Num Estado em que, no período de 15 anos, o número de latrocínios – roubo com morte – aumentou 50%, só pode preocupar mais ainda a constatação de que nada menos de 5.116 presos estão soltos nas ruas por absoluta falta de espaço físico. Destes, somente 2.878 usam tornozeleiras, que apenas informam a localização do apenado, mas não evitam a criminalidade. Vagas em presídio são um pressuposto óbvio para que o poder público possa fazer justiça. E, embora não se constituam na única forma de acenar com mais segurança, não há como garanti-la sem enfrentar o caos prisional.
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