MUNICÍPIOS EM AFLIÇÃO
Ninguém ignora que os fatos acontecem nos municípios. Administrá-los é missão da maior importância. A imprescindibilidade de novo pacto federativo resultaria em melhor distribuição, não apenas de atribuições, mas sobretudo do bolo tributário, com indesejável centralização na União. Todos, inclusive os Estados, pedintes. Prefeitos empossados, expectativas renovadas! Chegam na maior crise econômica, com recessão agigantada, desemprego alarmante. Terão todos, independentemente da situação de cada um, de realizar ajustes, reduzindo os custos das máquinas públicas, não majorando tributos (a população sobrecarregada, aflita) e demonstrando competência no gerir a escassez! É certo que os prefeitos sucedidos já deveriam ter efetuado os ajustes, pois a crise vem de tempo! Gestões profícuas, com muita dedicação e seriedade, almejamos.
Jorge Lisbôa Goelzer
Advogado – Erechim
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Com os parcelamentos do 13º salário e novamente da folha dos servidores, resta a certeza de que não há nada a ser comemorado neste ano. 2017 será pior. Nenhum funcionário vislumbra melhorias salariais e funcionais. Porém, de outro lado, sabe este pobre funcionário que o corporativismo dos poderes, aliado à vergonhosa postura dos políticos que decidem tudo sem critérios específicos, está mais fortalecido. É muito vergonhoso o que presenciamos no desenrolar do "pacote do governo" e, o pior, sabe-se que não há nada a ser feito, porque os sindicatos estão perdendo força, tanto em suas ações judiciais quanto em mobilizações. Estamos presenciando o inevitável extermínio da classe de funcionário público e o fortalecimento de castas privilegiadas.
João Alberto Antunes Ourique
Advogado – São Luiz Gonzaga
ACERTO DE CONTAS
Nossos deputados se acovardaram com as ameaças dos juízes e promotores porque, infelizmente, a maioria tem algum acerto de contas.
Marcelo Rosa
Engenheiro – Porto Alegre
Em atenção a manifestações publicadas, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) esclarece que o Judiciário colabora com soluções para a crise do Estado. A Lei 14.738/2015 permitiu ampliar de 85% para 95% o uso dos depósitos judiciais, resultando em saque de R$ 2 bilhões naquele ano. A Lei 14.739/2015 permitiu acesso a parte dos recursos do Fundo de Aparelhamento do Judiciário, que é composto pelo spread dos depósitos judiciais, totalizando o repasse para o Executivo de R$ 220 milhões ao ano, em 2015, 2016, 2017 e 2018. Com gestão eficiente, o Judiciário reduziu a participação no orçamento do Estado, respondendo por apenas 4,8%, ou seja, R$ 3 bilhões, do total de R$ 63,4 bilhões. Nos últimos 10 anos, a redução foi de 35,13%. O Judiciário faz a sua parte. Cabe ao Executivo apresentar soluções adequadas, como dar transparência a benefícios fiscais.
Elisabete Kirschke
Diretora do Departamento de Comunicação Social da Ajuris – Porto Alegre
A respeito da reivindicação do uso do shortinho e da igualdade de tratamento feito pelas gurias do Anchieta, assunto abordado na coluna da Claudia Laitano (ZH, 31/12 e 1º/1), digo que aqui no Ceará o tratamento é igual aos guris e gurias. Chamou-me a atenção que não via nenhum(a) aluno(a) da escola estadual atrás do meu local de trabalho usar short ou bermuda, apesar do calorão. Fiquei sabendo que era proibido o uso de chinelo ou sandália (salvo caso de machucado), não era permitido short, saia ou bermuda. Perguntei se era só nesta escola ou em todas as escolas estaduais. Resposta: em todas. Todos os alunos das escolas estaduais possuem uniforme... Obs.: conforme Ideb de 2015, das cem melhores escolas dos anos iniciais de Ensino Fundamental, 77 são do Ceará e as 24 primeiras colocadas também.
Paulo Henrique Hausladen
Engenheiro – Beberibe (CE)
No Informe Especial, aparecem um árabe sentado e um dromedário no deserto de Abu Dhabi (ZH, 3/1). Isso sim que é tranquilidade, sem ninguém por perto para encher o saco, e se o animal começar a incomodar, é só espantá-lo e a calma volta a reinar. Será que eles aceitam imigrantes lá?
Milton Ubiratan Rodrigues Jardim
Policial rodoviário federal – Torres
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