A profunda crise vivida pelo Brasil oportuniza um capital sociopolítico: a constatação de que precisamos mudar. A sociedade discute medidas que transformem o anacronismo estatal num país moderno e eficiente como promotor do bem social, o qual deverá ser avaliado, controlado e acompanhado. É hora de fugir do dualismo ideológico entre Estado máximo ou mínimo. O tamanho do Estado é aquele que o qualifica para cumprir o papel de promotor do bem-estar social. Neste contexto, uma regra é fundamental: o Estado não deve ter empresas estatais atuando onde a iniciativa privada pode estar e prover. É reconhecida a desvantagem das empresas estatais quando comparadas à gestão e à eficiência das empresas privadas. Isso vale para todos os setores em que o Estado se intrometeu e concorreu com o ambiente privado.
Artigo
Walter Lídio Nunes: privatizar
Presidente da Celulose Riograndense
Walter Lídio Nunes