A ignorância dos fatos históricos não justifica uma posição tão radical como a do leitor Ricardo Reischak sobre dom Paulo Evaristo Arns, um grande brasileiro sob todos os pontos de vista (ZH, 16/12). Aconselho-o a ler a matéria de Flávio Tavares, "Da saudade à náusea" (ZH, 17 e 18/12), para informar-se um pouco melhor, antes de pedir ao jornal que se paute pela verdade. Chamar de livreco Brasil: nunca mais é a prova de que nunca leu o livro, baseado em inquéritos policiais militares e não em narrativas de torturados.
Irineu Roque Zolin
Escritor – Porto Alegre
Ninguém ignora o talento literário, e até poderíamos dizer a genialidade, do escritor L.F. Verissimo. Mas são evidentes e impressionantes seu petismo exacerbado, o sectarismo e a miopia política que o caracterizam. No artigo "Organização" (ZH, 15/12), ao discorrer acerca do Departamento de Ações Estruturadas da Odebrecht, o autor especula que no setor existiria um grupo especializado em decidir quais políticos comprar e por quanto. E que as cotações variariam. "Um Renan vale quantos Geddéis?", ironiza ele. Sobre os corruptos do Partido dos Trabalhadores contemplados pela empreiteira, silêncio absoluto do colunista! Por sinal, agora que Marcelo Odebrecht delatou o pagamento de R$ 23 milhões a Lula, talvez Verissimo pudesse questionar: "Quantos Renans vale um Lula?". Com a palavra, Luis Fernando Verissimo.
Clovis José Formolo
Aposentado – Porto Alegre
Com a força de Zero Hora, a "Janela do Bem" dará o seu recado! Sexta-feira foi a vez do Lar de São José (ZH, 16/12)! Cento e oitenta refeições diárias precisam mesmo de reforço. O prédio, antigo, carece de reforma urgente. Material e mão de obra serão bem-vindos. Paz e bem.
Helena Hofmeister Martins Costa
Voluntária – Porto Alegre
Nestes tempos bizarros e que uivam, abrir o jornal e ler um texto delicado, poético, instigante à reflexão – mas com leveza! – é um oásis na aridez e na mesmice que têm sido noticiadas nas últimas semanas, sobretudo. Parabéns à escritora Lya Luft e ao jornal Zero Hora pela crônica "O rio do tempo" (ZH, 17 e 18/12).
Natália Setúbal
Advogada – Porto Alegre
DOM PAULO EVARISTO ARNS
Evaristo Arns foi o maior defensor de terroristas abrigado à sombra de uma batina. A imprensa, em geral, o mostrou como defensor dos oprimidos. Entrementes, os que acompanharam sua trajetória sabem que a preocupação maior do cardeal foi a defesa da bandidagem. Jamais se dignou em rezar uma missa para os mortos pela esquerda armada. Mais nada preciso dizer para um homem que, para mim, tumultuou a vida nacional e enganou milhões de ingênuos e ignorantes.
Marco Pollo Giordani
Advogado – Porto Alegre
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