INVESTIMENTOS
Li na imprensa manifestações de membros do Ministério Público e do Judiciário de que, se as mudanças oriundas do pacote de Sartori fossem aprovadas, esses setores ficariam inviabilizados. Isso me causa espanto e até certo ponto uma revolta, porque essas pessoas falam como se fossem o centro da existência. Desconsideram eles que os investimentos em educação, saúde, segurança e demais serviços públicos dependem da receita líquida do Estado, mas isso não tem a mínima importância. Esses setores podem perfeitamente se submeter às incertezas da realidade. Mas eles, não. Primeiro eles, que são, disparadamente, os maiores salários. Logo eles que são justamente a classe em que a moral devia ser alicerçada. Eles que são os guardiões das leis, e que acham um jeitinho de driblá-las a seu favor.
João Stefanes Machado
Engenheiro civil – Porto Alegre
DUODÉCIMO
Tanta discussão em torno de um duodécimo que beneficiaria os demais poderes, em prejuízo do Executivo. Ora, se o cálculo é sobre as receitas previstas, o culpado é o próprio Executivo, que vem elaborando orçamentos excessivamente otimistas, com previsão de alcance de patamares de receita que nunca se concretizam. Um orçamento mais realista (pessimista), plenamente justificado na pior crise de nossa economia, refletiria a correção dos repasses e sofreria as devidas complementações, dentro do próprio exercício anual, em caso de superação das metas.
Romeu MichaElsen
Economista – Porto Alegre
A respeito de meu artigo "Arte e vida" (ZH, 26/12), muitos leitores me escreveram para corrigir que o segundo comercial abordado tratava do relacionamento de dois irmãos e não de um casal separado. E como quase sempre, eles estavam certos. O equívoco, porém, não parece mudar o tema central do artigo, que é o quanto a arte quase sempre tenta "ajeitar" a vida, e a vida, às vezes, imita a arte. Agradeço pela atenção e prometo melhorar a minha nos comerciais da tevê.
Celso Gutfreind
Psicanalista e escritor – Porto Alegre
Brilhante a coluna de Carpinejar em Zero Hora (ZH, 27/12)! Eu estou bem chato, mas não sou assim. O que acontece comigo está traduzido no texto. Mudei bastante e me tornei mais individualista do que seria aceitável. Espero que em 2017 eu consiga me inspirar no artigo e praticar a tolerância. Só queria saber como ele conseguiu espionar a minha vida, pois suas palavras serviram em mim.
Róger D'Oliveira
Formatador de trabalhos acadêmicos – Lajeado
O artigo "Privatizar", de Walter Lídio Nunes (ZH, 28/12), é uma clara demonstração da miopia da classe empresarial brasileira. Há cerca de 20 anos, o Estado vivenciou um processo de privatização cujas consequências se mantêm até hoje. A CEEE foi cindida, mantendo na parte estatal o passivo trabalhista (aposentados, reclamatórias etc.) e privatizando os lucros na RGE e AES Sul. Os outros Estados do Sul, Paraná e Santa Catarina, não privatizaram suas empresas de energia e apresentam hoje indicadores sociais melhores do que os nossos.
Alberto Augusto Händel
Aposentado – Porto Alegre
Dando uma olhada em Zero Hora, lembrei com saudade meus tempos de menino, quando tirava os sapatos e enfiava os pés na areia de Cidreira... Tudo a ver com a excelente crônica "A máxima tragédia", da colunista Martha Medeiros (ZH, 28/12)! Parabéns! Na mesma edição, é lamentável a opinião do senhor Jaime José Medeiros afirmando que (o fundo da Previdência) "dilapidou-se em obras como Itaipu, Transamazônica etc.". Que absurdo!
Sidney Charles Day
Aposentado – Porto Alegre
Sobre o comentário "RIP ou DEP" (ZH, 28/12), a sigla RIP provém do latim "requiescat in pace", e não do inglês. Em inglês, a sigla é coincidente (Rest In Peace), mas a origem de fato é o latim. Entretanto, estou de acordo com o conteúdo da manifestação do leitor Fernando de Oliveira Souza sobre o excessivo "não uso" do português.
Christian Sutmöller
Médico – Porto Alegre
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