DESGOVERNO
José Sartori, o exterminador do futuro, extinguiu várias entidades ligadas a pesquisa e tecnologia. Fez bem, afinal, não se sabe de nenhum país que tenha se tornado potência econômica gastando dinheiro nessas "bobagens", não é? Mas pelo menos manteve intactos trocentos afilhados CCs e FGs que são absolutamente indispensáveis para manter o caos de seu desgoverno.
Lauro Becker
Empresário – Porto Alegre
QUANDO AS BOMBAS CALAREM
Quando as bombas calarem, estará estabelecida a vitória. Será a vitória da democracia? Somente o tempo dirá. Grandes sonegadores são poupados, isenções fiscais são mantidas para poucos em detrimento de muitos que pagarão a conta de uma nação rapinada por abutres. Saquearam o país e agora querem o sangue do trabalhador. Governos estaduais e federal afinam um discurso para sangrar ainda mais quem sustenta o país. Ou erguemos templos à virtude e passamos o Brasil a limpo, ou seremos acorrentados pelo pé, como um elefante circense, que não sabe a força que possui.
Ricardo de Souza Salamon
Comissário de polícia – Viamão
DIREITOS ADQUIRIDOS
Acordei hoje com um pensamento. Me dei conta de que o fato de eu não ter um salário e nenhum outro tipo de recebimento mensal garantido torna a minha vida mais interessante. Me dei conta de que estar exposto às "permanentes escolhas dos outros" me inclui numa espécie de aventura, extremamente rica. Por que não fazer um concurso público a cada dia? Dar liberdade para que as pessoas renovem a cada dia a escolha de estar comigo ou não, de me pagarem ou não, é tudo o que eu sempre quis. Me dei conta de que é o que realmente me inclui. Ninguém nasceu nem gosta de ser mala nem saco. Garantias, só se puderem ser para todos.
Clério Hickmann
Analista de sistemas – Porto Alegre
2017
Que o salário dos políticos seja de 1072, dos professores 7102, todos que de uma maneira ou outra pratiquem corrupção e violem a ética sejam punidos e que tenhamos mais de 2017 motivos para sorrir.
Hélio Augusto Hettwer
Dentista – Santa Rosa
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Há muita informação desencontrada sobre a reforma da Previdência, que causa enorme desconforto a quem está aposentado e a quem vai se aposentar. Por um lado, o governo afirma que a Previdência está quebrada. Por outro, especialistas e estudiosos afirmam que a Previdência é assunto de má gestão do governo, que utiliza as verbas para outros fins. Sugiro aos gestores que publiquem um balanço definitivo sobre as contas do INSS, com transparência. Creio que essas informações são vitais para a nação brasileira desmistificar esse assunto tão controverso, que impacta na vidas de todos nós.
Ricardo Panisson
Administrador – Porto Alegre
FIM DE ANO
Com a nova fase da Operação Lava-Jato, acrescida pela tragédia que vitimou a Chapecoense, podemos afirmar que o ano de 2016, que agora se arrasta para seu final, deve ser considerado um ano difícil e atípico para não ser mais lembrado, a não ser pelos familiares dos jogadores, por um motivo torpe de difícil compreensão. A ganância, com relação ao dano tanto material quanto moral, mostra a realidade desses dois episódios relevantes, que jamais serão esquecidos pelo povo brasileiro, na esperança de justiça para 2017.
Norton Aloisio
Aposentado – Porto Alegre
MOTOCICLETAS
Pergunto aos moradores de Porto Alegre se muitas vezes já não foram perturbados pelo ruído de uma moto com descarga aberta. O que impressiona é que parece não existir punição para esses motoqueiros. Trata-se de um problema pequeno em relação a muitos que temos nesta cidade. Porém, a solução também é pequena e fácil, é só começar a multar os infratores.
Roberto Fróes Fernandez Peña
Engenheiro – Porto Alegre
Parabéns ao jornal pela reportagem sobre o grande líder religioso (ZH, 15/12). Dom Paulo Evaristo Arns lutou pelos direitos humanos no período mais negro da história brasileira. Publicou um livro fundamental para conhecer esse período: Brasil: Nunca mais, para que este tempo não volte.
Luiz Armando Xavier Appel
Advogado – Porto Alegre
Franklin Cunha (ZH, 21/12) é confuso e distorcido. Fala na prosperidade proporcionada pelo capitalismo. Depois se refere a ideias conservadoras. Mais adiante, às crises estruturais do capitalismo que desembocaram na corrupção. No final, fala de corrupção endêmica. Tenha paciência! Corrupção, fascismo, ideias conservadoras estão de mãos dadas com um Estado centralizador, bloqueador de liberdades e iniciativas econômicas. Chegou a hora do capitalismo. Precisamos de liberalismo de toda ordem e é pra já!
Jorge Luiz Bledow
Engenheiro civil – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317