A NOTÍCIA QUE NÃO VALE MAIS
Ao pegar emprestada Zero Hora para ler a matéria “Perigo no prato” (ZH, 6/12), comentei que a entregaria de volta em seguida e fui informada “pode pegar, as notícias são de ontem, já não valem mais”. Fiquei boquiaberta tentando entender o significado disso. Passei a questionar sobre de que forma a população recebe e retém informações no dia a dia. A informação chega a quem deveria chegar e, se chega, tem o efeito que deveria? Estamos informando de forma efetiva? De que forma a universidade pode contribuir com isso? Creio que precisamos unir esforços para desmistificar a data de validade da notícia. Precisamos repensar a forma como estamos disseminando as informações. Incentivar o uso de reportagens recentes e históricas em sala de aula deve ser o caminho para formar cidadãos críticos, capazes de compreender o impacto de notícias, de forma a colaborar para o desenvolvimento social como um todo. Educação é o melhor caminho.
Erli Schneider Costa
Coordenadora de pesquisa – Porto Alegre
PACOTE ANTICORRUPÇÃO
Na calada da noite e sem muitas discussões, a Câmara dos Deputados fez profundas mudanças no texto original da lei anticorrupção. Lamentável. Como a lei ainda precisa passar pelo Senado, esperamos que lá corrijam tal absurdo. Se isso não ocorrer, esperamos que o presidente Temer dê uma de patrão e vete o grande erro. Se isso não acontecer, o povo que fique atento, pois a última palavra será dada por nós, não reelegendo nenhum deputado que contrariou os interesses da nação.
Telmo Carlotto
Aposentado – Taquara
HÁ SAÍDA
Estamos atravessando momentos difíceis no planeta Terra. Precisamos, todos nós, nos unirmos independentemente de raça, religião, partido, opiniões, interesses próprios, nacionalidade... Precisamos, todos nós, entender que devemos priorizar o bem comum, pois, sem isso, não chegaremos a lugar nenhum.
José Claudio Stangl Risse
Administrador – Porto Alegre
Recordar é viver. Lembro bem da rede nos cabelos, do mata-borrão e, o mais gostoso, o lança-perfume para brincar no Carnaval, citados por L. F. Verissimo em “Que fim?” (ZH, 3 e 4/12). Sensacional. Amei. Parabéns. Foi muito bom recordar.
Maria Lurdes Derenji
Aposentada – Canoas
Quando lemos notícias, não pensamos na construção afetiva ou nas ferramentas usadas pelo jornalista. Rodrigo Lopes, com sensibilidade, coloca nomes na realidade e nos faz viajar em sentimentos bons (ZH, 6/12). Alba significa branca, mas também verde, não só o do time, mas também o da esperança de sermos felizes por existirem Albas e Terezas.
Carlos Ritter
Médico – Caxias do Sul
Parabéns, Rodrigo Lopes, pela sensibilidade do texto em que agradece às famílias colombianas (ZH, 6/12).
Lairton Jaskulski
Contabilista – Cachoeirinha
O presidente da Ajuris, Gilberto Schäfer, tece considerações sobre a quem interessa ter uma Justiça fraca (ZH, 7/12). Elenca algumas teorias, como leis que podem enfraquecer o Judiciário. Esquece o ilustre magistrado que o Judiciário está se autoenfraquecendo. Todos os dias, vemos querelas envolvendo ministros como Gilmar Mendes, Lewandowski, Marco Aurélio, Toffoli e outros discutindo ao vivo inclusive questões pessoais. Vemos juízes vendendo sentenças e sendo “punidos” com a chamada aposentadoria por corrupção, recebendo salários integrais. Além disso, os senhores da Justiça recebem auxílio-moradia e alimentação, uma excrescência com o repúdio unânime da população brasileira. Sugiro aos magistrados que olhem para o próprio umbigo, que irão descobrir por que o Judiciário está enfraquecendo.
João Alfredo Zoppas
Médico – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317