CONTRADIÇÃO
O governo do Estado reconhece não ter condições financeiras para completar o efetivo da Brigada Militar. No entanto, para bater no cidadão que protesta por direitos ameaçados, sobra efetivo. Que contradição, governador!
José Nairo da Cunha Ribeiro
Cirurgião dentista – Uruguaiana
INCENDIÁRIOS
Acompanho as manifestações ditas pacíficas e reivindicatórias, mas que invariavelmente se transformam em batalhas. O mote é a dolorosa reestruturação do Rio Grande do Sul. O incrível é a participação de parlamentares, que fazem discursos insuflando os funcionários, mas sem apresentar uma solução viável para a situação falimentar do Estado. E, o que é pior, sem abrir mão de um milímetro (ou um centavo) de seus injustificáveis privilégios.
Sérgio Becker
Jornalista – Porto Alegre
OS VÍRUS E AS EXTINÇÕES
A Sociedade Brasileira de Virologia (SBV) observa atenta e preocupada as possíveis consequências das extinções de fundações no Rio Grande do Sul sobre a vigilância e manejo de viroses no Estado. Lembremos, entre outras situações, que há elevados índices de soropositividade e um subtipo de HIV diverso do resto do país no RS, achados de esforços de pesquisa alcançados na Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps). A Fepagro contribuiu para a erradicação de barreiras comerciais causadas por vírus no rebanho gaúcho. O impacto destas extinções não serão restritos ao Rio Grande do Sul. Perdas na vigilância e o trânsito rápido de viroses emergentes podem impactar mesmo o resto do país e o Mercosul. Os danos causados por esta extinção serão sentidos e lembrados quando da próxima emergência em saúde pública. Que os vírus tenham compaixão dos gaúchos.
Mauricio Nogueira
Presidente da SBV - Rio Preto (SP)
Marcelo Portugal publicou, no DOC (ZH, 17 e 18/12), texto relevante e esclarecedor sobre a PEC 55 recentemente aprovada pelo Senado Federal. Conseguiu colocar na perspectiva correta uma medida fundamental para que tenhamos uma nesga de esperança de que o país saia do atoleiro em que se encontra. A guerra política contra a PEC, acusada de catastrófica, fica completamente desmoralizada. Foi levada a termo por grupos que não querem ou não têm interesse em compreendê-la. A 55, com sua concepção de recuperação gradual e simplicidade, pode ser compreendida por todos que não tenham interesses corporativos, tenham um mínimo de honestidade intelectual e conhecimento das quatro operações da aritmética. Sem outras medidas, em especial uma reforma previdenciária, a crise não será resolvida. Parabéns pela aula, professor Portugal.
Luiz Lerrer
Economista – Porto Alegre
Fiquei estarrecido com a matéria da PEC dos Poderes (ZH, 24 e 25/12). A magistratura está despreocupada com a situação da sociedade, focando exclusivamente em seus interesses próprios. O apoio dos deputados foi mais vergonhoso ainda, rendendo-se às chantagens e ameaças feitas. Ficou definitivamente estabelecido o sistema de castas no poder público. O pretenso plano econômico de Sartori só vai estourar nos mais humildes, em órgãos culturais, comunicativos, científicos, energéticos, estatísticos, de lazer, no desestímulo do funcionalismo, achatamento de salários já parcos, ao lado de isenções incabíveis a determinadas empresas. A PEC dos Poderes traria uma economia maior do que a economia total de nove fundações, uma companhia, uma superintendência e uma agência. Não é essa democracia que queremos! Queremos uma democracia ética!
Sérgio Clezar
Médico – Porto Alegre
O Natal também foi celebrado nas redes sociais pelos leitores de Zero Hora. Eles compartilharam suas fotografias no Instagram usando a hashtag #doleitorZH
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317