OS DONOS DO BRASIL
O saudoso jornalista e deputado Jorge Alberto Mendes Ribeiro, um dos raros políticos íntegros deste país, já dizia: o Brasil tem donos, sim, a saber: 1) os banqueiros; 2) os grandes empresários da indústria, do comércio e do setor agropecuário; 3) os meios de comunicação. A grande maioria da classe política brasileira representa não os interesses do povo, mas os segmentos nominados acima e os seus próprios interesses. Sob o argumento de combate ao déficit público, vão aprovar a PEC do teto, que criará inúmeros conflitos sociais e, talvez, até uma guerra civil. Bastaria revogar alguns vultosos subsídios dos donos do Brasil e confiscar o dinheiro roubado pelos políticos e empresários corruptos e se acabaria com o déficit público, além de elevar a imagem do Brasil no Exterior.
Wanderley da Silva Plucani
Aposentado – Porto Alegre
IPTU SEM DESCONTO
A decisão do senhor José Fortunati não foi a mais sensata, pois para agradar a um (que assim já entra aumentando imposto na prática), desagradou a centenas de milhares que contavam com isso em seus orçamentos. Se, há anos, vinha sendo concedido um desconto para pagamento em dezembro, se ele já recebeu a prefeitura sem a receita relativa a tal parcela e pagou regularmente as obrigações, o máximo aceitável seria reduzir à metade a percentagem, dividindo o sacrifício.
Adelino Soares
Advogado – Porto Alegre
AGROTÓXICOS
A imprensa é, muitas vezes, criticada por fazer investigações que deveriam ser feitas por autoridades competentes que não as fazem por motivos inconfessáveis. No caso dos agrotóxicos, empresários que exploram as atividades agrícolas sabem que não são fiscalizados e os consumidores continuarão a comer veneno.
Arnildo Bazana Alves
Aposentado – Porto Alegre
Reportagem do caderno DOC, de Zero Hora (Símbolo do descaso, 10 e 11/12/2016), suscitou manifestação da presidência da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) sobre alguns pontos, resumidos a seguir: Informa que assumiu a gestão da fundação em 2014 e, desde então, "vem exercendo todos os procedimentos e atos inerentes ao bom e transparente cuidado com os recursos públicos". Esclarece que as polêmicas estão diretamente ligadas a ações adotadas no sentido de sanar e reprimir toda e qualquer irregularidade que, porventura, chegue ao seu conhecimento, "instaurando o devido processo de apuração e/ou efetuando cobranças e punindo os envolvidos". Para tanto, reitera seu total apoio às ações promovidas pelo Ministério Público/RS, que visem esclarecer e rastrear as denúncias de possíveis irregularidades, embora estas recaiam em ações anteriores à sua posse neste cargo. A Fasc afirma possuir uma política pioneira e modelo em relação às pessoas em situação de rua. Um exemplo é a Ação Rua. Alega que a permanência dessas pessoas na rua não pode ser atribuída unicamente à falta de política de assistência social. Lembra que a UFRGS estará apresentando em breve os dados atualizados, que vão nortear as próximas ações.
Marcelo Soares
Presidente da Fasc
A manchete de ZH ("Símbolo do descaso", 10 e 11/12/2016) está pelo menos três anos atrasada. Eu e outros leitores e até outros colunistas já vimos denunciando o abandono da cidade há anos. Só agora ZH acordou. Não só os moradores de rua estão desassistidos, mas, sim, toda a população. A administração está ausente, exceto para cobrar tributos, único setor que funciona.
Isaac Sprinz
Médico e professor – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317