OCUPAÇÕES DE ESCOLAS
Trabalhei na aplicação do Enem durante muitos anos. Certa vez, o Inep cometeu um erro e alocou na escola mais candidatos do que ela suportava. Tudo foi resolvido de um dia para o outro, passando os excedentes para uma outra escola. Sem prejuízo. A aplicação do Enem é gerida de modo descentralizado. Cada região tem um coordenador responsável, que já tem um plano B, caso uma escola não possa sediar o exame. Muitas escolas que não sediam o Enem teriam interesse em fazê-lo, porque há pagamento do aluguel do prédio e dos servidores que trabalham na aplicação. O que interessa mais ao governo: realocar candidatos e resolver o problema de maneira prática ou fazer um estardalhaço na mídia, jogando a opinião pública contra os movimentos estudantis?
Rodrigo Klassen Ferreira
Professor – Charqueadas
RESSACA NO LITORAL
As consequências da ressaca no Litoral escancararam a farsa das licenças ambientais. As casas destruídas foram erguidas em cima da faixa de areia, justamente onde o mar se espalha nas ressacas, absolutamente normais. Algo semelhante acontece nas cidades com rios, cujos habitantes sofrem com as enchentes por causa das construções nas várzeas. As tais licenças ambientais municipais são uma aberração. Há pessoas com conhecimento do que pode e do que não pode na natureza ou as licenças são dadas por técnicos sentados em suas mesas nas prefeituras, sem que tenham o trabalho de ir ao local fazer uma análise correta? Só pode ser isso, ao se verificar o que acontece no nosso meio ambiente. E nós é que sofremos com toda essa irresponsabilidade.
Teresinha Winter
Funcionária pública – São Sebastião do Caí
REFORMA POLÍTICA, JÁ!
Diante de tantos escândalos e corrupção na política, principalmente no Congresso Nacional, a sociedade brasileira exige uma reforma política, já! Uma reforma que impeça políticos maus-caracteres, carreiristas que usam o cargo e o foro privilegiado para delinquir, extorquir e enganar. O sistema político nacional está ultrapassado e muito caro para sustentar nossa democracia. Temos que reduzir o Congresso pela metade – deputados, senadores, cargos de confiança, assessores e aspones (os que ganham sem fazer nada), que consomem bilhões em mordomias, viagens, tratamentos médicos e, pior, aposentadorias escandalosas que assaltam o tesouro nacional. Se o governo Temer quer mesmo cortar os gastos, esta é a hora e a oportunidade de, nessa reforma política, acabar com a farra dos partidos e políticos pouco produtivos.
Ramiro Nunes de Almeida Filho
Representante comercial – Porto Alegre
PLEITO
As eleições em Porto Alegre computaram 433 mil votos entre nulos, brancos e abstenções, 262 mil para o candidato oponente e 402 mil para o vencedor, o que representa 37% da preferência do eleitorado. O futuro prefeito terá na mãos o desafio de promover uma administração de qualidade superior e capaz de surpreender positivamente os quase dois terços que, por ora, não se sentem representados por ele.
Ivo Mondini
Bacharel em Direito – Porto Alegre
Adoro o Donna, mas repudiei o assunto da moça de Passo Fundo em "A cortesã de Brasília" (ZH, 5 e 6/11). Achei um incentivo à prostituição e contra a família. Não gostei. É uma revista informativa, mas não para isso.
Maristela Dorneles Giovelli
Comerciante – Giruá
O belo artigo de Flávio Tavares "Os resíduos do horror" (ZH, 5 e 6/11), sobre a tragédia em Mariana – exemplo do desleixo humano com a vida –, nos faz acreditar que somos cria de laboratório de uma outra civilização e, como não deu certo, nos jogaram na Terra, transformando-nos na escória do planeta.
Leatrice Borges Piovesan
Ecologista – São Sebastião do Caí
Que artigo ruim o de Clara Averbuck (ZH, 5 e 6/11). Não entendeu o que está acontecendo no Brasil e como o mundo real funciona, sem as fantasias e os discursos. O Brasil quebrou por causa do pensamento de gente como ela.
Ricardo Lins Portella Nunes
Engenheiro – Porto Alegre
Estranho Carlos Cioccari (ZH, 1º/11) e Ademir Bartelli (ZH, 4/11) creditarem a desgraça do país a um só partido. E os que sempre tiveram a mão molhada por elites e grandes empresários para não perder poder? Os mesmos que negam impostos e lavam dinheiro com o objetivo de ter mais sem pensar na classe operária. O partido que os senhores condenam, errando ou não, tinha foco nos excluídos. Partido é tudo igual, ganância, poder, dinheiro e mais poder.
Edson Mendes
Aposentado – Caxias do Sul
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317