DESIGUALDADE
Título da página 11 de Zero Hora em 2 de novembro: "Juízes e promotores do Estado recebem aumento de 10,6% no auxílio-alimentação". Título da página 12 de Zero Hora em 2 de novembro: "Estado não sabe como pagará o 13°". Será que o Judiciário é mesmo essa casta que tudo pode e merece e os demais funcionários públicos nada merecem, nem sequer o salário? Onde está o sentimento de humanidade desses senhores?
Mauro Frota Michalski
Médico – Tramandaí
PREFEITO ELEITO
Nestas eleições, me abstive de votar. A lei me faculta. Tudo o que desejo, neste momento, é que o prefeito eleito me surpreenda para que eu possa acreditar e votar novamente.
Ubiracyra Gauterio da Silva
Aposentada – Porto Alegre
FINADOS
O descaso do poder público em torno do Cemitério São João, em Porto Alegre, no Dia de Finados é digno de destaque. A começar pela falta de capina, pela extorsão dos flanelinhas na rua, pela coação de dezenas de pessoas dentro do cemitério querendo limpar as sepulturas e pelo local onde se realizaram as cerimônias religiosas (missas), em que só se chega com um veículo 4x4. Seria uma represália por não obterem êxito nas eleições municipais?
Ronaldo José Sindermann
Advogado – Porto Alegre
ROMBO NO SETOR PÚBLICO
O rombo de R$ 85,5 bilhões (ZH, 1º/11) é o valor da mercadoria dinheiro que foi vendida pelos rentistas ao governo em 2016 e que nós, nossos filhos e netos vamos ter que pagar nos próximos anos (com pesadíssimos juros). Não à PEC 241! Temos que continuar comprando. A saúde dos "investidores" não pode ficar comprometida.
Antonio Augusto d'Avila
Economista – Porto Alegre
PEC 241 – PEC 55
É incrível ver como as pessoas não entendem a PEC 241, agora 55. Elas não querem entender e têm má vontade. Ouço bobagens como "não podemos congelar o Brasil por 20 anos!". Primeiro: não é congelamento, o orçamento da União terá correção pela inflação do ano anterior. Segundo: está prevista uma revisão para 10 anos. Pode ser para apertar mais ou soltar um pouco. Quem tenta olhar a economia do Brasil verá que o Estado não pode crescer mais em impostos. Tem que reduzir para beneficiar o trabalhador. Acho que com a PEC aprovada, estaremos descongelando a economia, que terá chance de crescer. A PEC é apenas o início. Precisamos de reformas trabalhista, fiscal, previdenciária, política, entre outras. Sem essas reformas, a PEC não causa mudanças.
Jorge Luiz Bledow
Engenheiro – Porto Alegre
Na entrevista com o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (ZH, 1º/11), foi feita uma pergunta sobre o Movimento Brasil Livre, e estranho que a resposta vaga não tenha provocado novos questionamentos sobre o assunto, que, na minha opinião, é grave. Na edição de ontem (ZH, 2/11), a leitora Naida Degrazia comparou o MBL à TFP (Tradição, Família e Propriedade) dos anos 60, mas eu prefiro comparar esse movimento à SS de Hitler. É sabido que muitos militantes do MBL vieram de São Paulo, onde servem ao governo Geraldo Alckmin, e, da mesma forma, estão atuando no Paraná, do governador Beto Richa, todos do PSDB. Eles usam de truculência e ameaças na tentativa de desalojar os estudantes que ocupam as escolas e fazem isso com a benevolência do poder público. O MBL é um movimento fascista e, no mínimo, seria interessante saber quem financia suas ações.
Marco Estivalet
Jornalista – Porto Alegre
Fiquei revoltada e me senti ofendida com o artigo de Gerson Schmidt (ZH, 2/11). O que ele descreve é o comportamento de pessoas psicopatas, e acaba imputando esse tipo de comportamento a qualquer pessoa que não acredite em vida após a morte – ou seja, aos ateus. Ateus não são psicopatas. Acho que é uma demonstração de preconceito e pode ser extremamente danoso afirmar que o são, por causa da forma como somos vistos pelas pessoas influenciadas por esse tipo de opinião vinda de uma autoridade como esse padre. Ele instiga a intolerância a quem vê a vida de forma diferente, atribui à sua religião a única forma de se ter uma moralidade e nega qualquer forma de ética desvinculada de religião. Sou ateia humanista secular e tenho uma profunda preocupação com o bem-estar das pessoas. Não preciso da promessa de um paraíso nem do medo do inferno para me comportar decentemente com os outros.
Åsa Dahlström Heuser
Professora – Guaíba
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317