As mortes em escala industrial da primeira guerra mundial modificaram os rituais de luto no ocidente. Eram tantas as perdas que era impossível lamentar cada uma. Desde então, e não só por isso, segue a paulatina erosão do luto comunitário. Diminuindo as manifestações públicas de pesar, o trabalho de assimilação das perdas se particularizou, o que era ruído e choro externo tornou-se sofrimento solitário interno. Nossos velórios atuais e seus desdobramentos são muito econômicos em relação ao passado recente.
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