Parlamentares de oposição, lideranças sindicais, servidores públicos e até entidades empresariais manifestam contrariedade com o pacote de medidas de contenção de gastos e reestruturação administrativa apresentado pelo Piratini na última segunda-feira e encaminhado ontem à Assembleia. Todos têm os seus argumentos: uns alegam que determinada fundação não poder ser extinta porque é lucrativa, outros dizem que seu órgão público cumpre função social imprescindível, poderes denunciam desrespeito à sua autonomia, sindicalistas reclamam de perseguição, deputados oposicionistas antecipam o voto de rejeição e servidores acampam na Praça da Matriz para protestar. Tais reações eram previsíveis e, deve-se reconhecer, fazem parte do jogo democrático. Se não houvesse oposição, seria uma imposição.
Editorial
Debate realista
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