A PEC DO TETO
A votação da PEC 241 foi comemorada pelo governo Temer como se ela fosse a salvação da pátria. Pode ter sido, sim, uma vitória para o governo. Porém, sabemos que é urgente que ocorram mudanças profundas na política para que se construa um país menos desigual. Essas mudanças não estão ocorrendo e nem há esperança de que ocorram. É fácil votar e vangloriar-se do seu voto quando se ganha muito acima da média do povo brasileiro! Tudo vai continuar muito bem para eles! Continuamos alimentando famintos pelo poder e pelos benefícios que ele lhes proporciona. Não há medida para a ganância. Mais uma vez, não serão eles a se sacrificarem pelo bem comum. E ainda falam que esse sacrifício é em nome da governabilidade do país! Governabilidade é acabar com tantos privilégios e mordomias que uma minoria desfruta, mas a grande maioria é que paga.
Vera Lia Bozzetto Pieta
Professora – Porto Alegre
TODOS GANHAM
Apurados os votos em uma eleição, haverá sempre vencedores e derrotados. Errado. Eleição não é um jogo de futebol, não é uma contenda esportiva. É uma escolha política. Pessoas bem-intencionadas expõem suas ideias de como entendem ser o melhor modo de liderar e gerir os esforços da sociedade em prol do bem comum e de como, pelo convencimento, pretendem ter suas propostas aceitas pela maioria. A escolha, feita através do voto, democraticamente, após exposição de todos os programas idealizados, representa o consenso da maioria sobre aquele que mais benefícios trará a todos, inclusive para a minoria que fez as outras opções. Então, se todos os membros da sociedade vão usufruir do bem-estar produzido pelo melhor programa, todos ganham. Simples assim...
Felipe Neri Jalmusny
Aposentado – Porto Alegre
No caderno Campo e Lavoura (ZH, 8 e 9/10), há uma reportagem interessante sobre o transporte do gado para o abate. Demonstra como os bichos são maltratados pelos transportadores e pelos frigoríficos. O poder público deveria criar leis mais rígidas, que protejam os animais. Pelo fato de eles irem para o abatedouro, é esta carne que vem para nosso consumo.
Milton Juarez Furtado
Auxiliar contábil – Porto Alegre
O professor André Callegari pergunta: "Qual será a mágica para colocarmos todos os condenados em segunda instância na prisão?" (ZH, 8 e 9/10). A curto prazo, construir presídios (iguais aos dos EUA) que acomodem todos os condenados. Acabar com as chicanas jurídicas e com a progressão de pena, para estancar a impunidade. A longo prazo, colocar todas as crianças na escola em tempo integral e salvarmos o Brasil através da educação. Vai demandar tempo, mas é preciso começar. Brizola, Paulo Freire, Darcy Ribeiro fizeram muito pela educação, morreram tentando.
Vitor Stepansky
Aeronauta – Porto Alegre
Aplausos à professora Nayr Tesser(ZH, 8 e 9/10). Discorreu de forma brilhante sobre uma questão extremamente séria que é desconsiderada ou minimizada pelos envolvidos: pais, educadores, especialistas de diversas áreas, inclusive, formadores de opinião. Até quando?
Nair Paim
Fisioterapeuta – Porto Alegre
Caro Alex Eberle(ZH, 7/10), eu voto nulo desde que os partidos instituíram voto a cabresto! Também sou contra os valores exorbitantes dos salários, benefícios, cabides de empregos, horas não compensadas etc. Portanto, sou a favor dos eleitores que votaram em branco, nulo ou se abstiveram. Isso não é silêncio. Por favor, não coloques o grande Martin Luther King para falar em nome dos políticos, isso é uma ofensa a tão brilhante ser. Todos os anos, com o teu voto e de muitos que pensam como tu, eles não se esquecem de votar seus aumentos de proventos. Assim, no meu modo de pensar, todos que votam estão prestando fiança a esse tipo de político. Para que eu vote, terão que mudar toda essa forma desumana de fazer política no Brasil! Espero, antes de mudar de plano, poder exercer meu voto, que farei com grande alegria e satisfação!
Joel Thionis Figueira Bica
Microempresário – Porto Alegre
Meu olhar coincide com o do militar Augusto(ZH, 7/10). A violência é um sintoma grave de uma sociedade doente. Precisamos de diagnóstico e tratamento corretos, até porque os recursos são escassos.
Ernâni Soares Lopes
Médico – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317