Eleições
Alguns "cientistas" políticos parecem não considerar que cada indivíduo tem suas convicções. Eu voto nulo há 18 anos e tenho argumentos para isso. Primeiro, porque considero a obrigação de votar um abuso de autoridade do Estado. Segundo, porque, com o grau de educação da população, meu voto consciente é anulado por votos de eleitores sem a mínima informação e que votam simplesmente porque ouviram falar em determinado candidato.
Penso que a desobrigação de votar levaria às urnas somente pessoas que têm informação e sabem o que estão fazendo. Assim, caros "cientistas", votar nulo não é se eximir. É mais um protesto contra a falácia da democracia representativa, via voto obrigatório, em uma sociedade com 80% da população sem preparo para exercer essa responsabilidade.
Antonio Rissato
Empresário – Porto Alegre
Sugiro que, nas próximas eleições, ao invés de 200 mil eleitores, seja 500 mil o número mínimo para que haja um segundo turno. Haveria, com isso, uma substancial economia que poderia ser aplicada na saúde. Sugiro também que o tempo de propaganda eleitoral, tanto no rádio quanto na TV, seja reduzido a menos de 30%, uma vez que o tempo foi longo demais, e os próprios candidatos reclamaram deste tempo exagerado. Além de massacrar as emissoras de rádio e TV, ainda massacraram os ouvidos das pessoas que não estavam mais aguentando tanta propaganda eleitoral.
Moisés Eli Magrisso
Médico – Porto Alegre
Crime fiscal
A repatriação do capital "escondido" no Exterior fica legalizada com recolhimento de 15% de imposto, ao tempo que o assalariado paga antecipadamente extorsivos 27,5% e ainda é brutalmente assaltado sobre o 13º salário. Trata-se de uma verdadeira confirmação de que o crime fiscal compensa e vai continuar compensando, em virtude da corrupção enraizada que os legisladores não querem extirpar.
Milton Munaro
Advogado – São Leopoldo
Presídios
É acabrunhador ler e ouvir de celebridades brasileiras que a criminalidade se combate com maciços investimentos em novos presídios para abrigar a multidão de criminosos que andam soltos pelo país, sem nunca se referirem às verdadeiras causas da violência imperante. Gostam apenas de debater os efeitos do banditismo galopante que atinge as cidades.Será que na próxima reunião entre a presidente do STF, Cármen Lúcia, e o presidente da OAB, Claudio Lamachia, os convocados vão novamente somente debater os efeitos da delinquência? São necessárias providências urgentes, mas o essencial é estancar as fontes de onde se originam os criminosos, com mais educação, mais saúde, menos fome, menos favelas, mais igualdade social e melhor distribuição de renda e de riquezas.
Carol Majewski
Advogado – Porto Alegre
Uber
Não convence a explicação da vereadora Fernanda Melchionna para a cômica emenda da reserva de vagas para mulheres se cadastrarem no Uber, por um terceiro motivo: não há opção para mulheres escolherem ser conduzidas por mulheres. A corrida é realizada por quem primeiro aceitar ao chamado do Uber. É mais uma iniciativa típica de repúblicas de bananeiras.
Lino Abel
Contador – Porto Alegre
Desaposentação
Incrível foi o ato de desaposentação ter sido um dia permitido. Recalcular uma nova aposentadoria com base em outro período laboral que sequer foi concluído para júbilo, parece mais um dos jeitinhos que acabaram sendo concebidos. A contribuição à Previdência é paga em caráter solidário e portanto não é nominal ao contribuinte. Para a obtenção de outra aposentadoria, os requisitos exigidos para esse novo ato deverão ser normalmente respeitados.
Geórgia Lopes Da Cunha
Auditora – Porto Alegre
Parabéns, Lia Luft. Gostei demais da crônica Difícil tarefa (ZH, 29 e 30/10). É a pura realidade. Viver e conviver, sem perder a bondade nem a coragem, é a difícil tarefa. Ricardo Chaves, na coluna Almanaque Gaúcho (ZH, 26/10), também é sempre uma leitura agradável relembrando o passado. Vovó bike é genial. Parabéns, com muito carinho.
Maria Lurdes Derenji
Aposentada – Canoas
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317