MUDANÇAS NO ENSINO
Nos últimos anos, o MEC propôs mudanças no ensino básico do país. As mudanças visavam a uma maior uniformidade nas habilidades que seriam desenvolvidas por estudantes nos Ensinos Fundamental e Médio, incluindo diversas áreas. O MEC, ao propor as mudanças, abriu canais com a sociedade e, mais especificamente, com os professores. O MEC disponibilizou uma consulta pública sobre as mudanças propostas. Após anos de diálogo, a equipe de Temer, o ilegítimo, anuncia que irá realizar grandes mudanças no ensino. Por Medida Provisória. Ou seja, por imposição de cima para baixo, sem debate com professores ou com a população. Mas, de forma curiosa, é o governo que estabeleceu diálogo com a sociedade e reuniões com os profissionais da educação que é taxado de perigoso por querer impor uma ditadura.
Dudlei Floriano De Oliveira
Professor – Cachoeirinha
APETITE CHINÊS
Matérias publicadas por Zero Hora (ZH, 1º/8 e ZH, 9/9) soam como um alerta e devem ser debatidas pela sociedade. A venda das terras brasileiras para estrangeiros é de interesse do Brasil? É do interesse nacional que países e empresas tenham o controle da terra e, com ela, dos nossos recursos minerais e hídricos? Vamos repetir aqui o que se viu na África, por exemplo? Qual o compromisso do Brasil com as gerações futuras?
Maria D. Benetti
Economista – Porto Alegre
CAIXA 2
Os partidos políticos de ultraesquerda, como PSOL, Rede, PSB, são contra a descriminalização ou anistia do Caixa 2 porque as empresas jamais iriam investir nesses inimigos do capitalismo. Assim é gostoso combater a corrupção, quando não se tem nada a perder.
Ismael Façanha
Advogado – Porto Alegre
PALANQUE AO ACUSADO
Procuradores de pouca experiência processual e maturidade incompleta fizeram um jogral para captar opinião pública. A manifestação, meramente afirmativa e sem indicar as provas (devem estar no processo), deu palanque ao denunciado que sabe obter simpatias. A denúncia que imputa crime a alguém deve ser entregue ao juízo competente para que ele a examine sem paixão, ficando sobranceiro quanto a críticas e louvores. Os procuradores agiram sem se filiar às tradições do Ministério Público. Havendo certeza da culpabilidade, de nada adianta tentar seduzir o público. O juiz deverá proceder de modo tranquilo, examinando a pertinência da denúncia. Somente pela instrução do processo, com as devidas provas, deverá sentenciar segundo a ética judicial e a finalidade de seu cargo, ligada à Justiça.
Marco Aurélio Costa Moreira de Oliveira
Advogado – Porto Alegre
Interessante o artigo de Denis Rosenfield(ZH, 20/9). Cita o discurso de Lula como de um canastrão, pois não contestou as acusações, limitou-se a citar frases aleatórias sem sentido, tentando enaltecer sua pessoa. A comparação com Al Capone também é feliz. Igualmente a comparação com Eduardo Cunha, que participou de diversas falcatruas, mas foi pego por mentir sobre contas no Exterior. Seria um exemplo para o mundo uma punição (com cadeia) para políticos envolvidos nestas falcatruas, Lula, Eduardo Cunha (não só ter os direitos cassados, mas com cadeia), Aécio Neves etc.
Marco Aurelio Travi
Administrador de empresas – Porto Alegre
Companheira diária há quase duas décadas
Assinante de Zero Hora há 18 anos e sete meses, Clenio Faccin acompanha as notícias todos os dias pelo jornal. O teatrólogo de 72 anos se dedica principalmente às seções de opinião, esportes, política e às reportagens relacionadas ao Porto Alegre em Cena, festival no qual já fez muitas participações.
Atuante no teatro de Santa Maria há mais de 50 anos com o grupo Teatro Universitário Independente (TUI), Clenio se viu obrigado a dar uma pausa no trabalho. Em 2013, na mesma semana de estreia da peça infantil Lendo, Laila chega lá em Capão da Canoa, ele teve um acidente vascular cerebral (AVC).
Além do tratamento indicado pelos médicos, sua mulher, a médica Mercedes Marques Faccin, 63 anos, acredita que a leitura de ZH o motiva a se manter informado e a exercitar o cérebro.
Mercedes, que também já escreveu textos infantis dirigidos pelo marido, conta que Clenio, muitas vezes, foi notícia por prêmios que recebeu e por seu papel como diretor. Enquanto não retorna ao trabalho, ele segue acompanhando não só as atividades do Espaço Cultural Victorio Faccin, que leva o nome de seu pai, mas toda a cena no Rio Grande do Sul.
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317