PARAOLIMPÍADA, A SUPERAÇÃO
Assistindo à Paraolimpíada, percebo o quanto somos pequenos, gananciosos, incapazes de superar nosso próprio eu. Atletas com deficiências dando um show e esbanjando alegria. Esses são os verdadeiros heróis olímpicos. Todos deveriam ser medalha de ouro! O simples fato de participarem já os coloca no pódio.
Alda Pegoraro Roeder
Dona de casa – Nova Prata
SUICÍDIO
O suicídio na atualidade tem atingido índices elevadíssimos. O suicídio, por ainda ser tratado como tabu, tornou-se um problema de saúde pública. Conversar sobre o tema não o estimula, muito pelo contrário, costuma trazer um grande alívio às pessoas que estão pensando nisso. Faz sentir que alguém realmente se importa com ele. Demonstrar interesse em ampará-lo, ouvindo as suas dores e sofrimentos, facilita para que o suicida aceite ajuda especializada. Atitudes de enfrentamento e acolhimento, somadas ao conhecimento específico, propiciam que o suicídio possa ser prevenido.
Caio Cesar Gomes
Psicólogo – Santa Maria
SECRETÁRIO DA "BAGURANÇA"
O que devem estar pensando os familiares e amigos dos que pereceram criminosamente na arapuca que era a Kiss ao verem um dos responsáveis pelo desastre como secretário da "Bagurança"? Infeliz e fora do contexto, a decisão do desgovernador Sartori. Os exemplos da Cromañon, da Argentina (2004), e da Club Colectiv, da Romênia (2015), estão aí para aqueles que se importam com a moralidade e a justiça. Em Buenos Aires, o prefeito foi destituído, e, em Bucareste, o primeiro-ministro do país renunciou. Aqui, do jeito que vai, com o desleixo e a inapetência do Judiciário, o processo vai acabar na tese de que os culpados foram os familiares, que permitiram que aqueles jovens fossem se divertir na Kiss.
Sérgio A. Träsel
Aposentado – Lajeado
Parabéns a Martha Medeiros pelo artigo sobre o Multipalco (ZH, 10 e 11/9)! Ainda há tempo de o jornal se engajar em uma campanha pela doação aos projetos incentivados que podem ser deduzidos no IR. Esse direcionamento para projetos bem administrados nos proporciona uma sensação muito melhor de cidadania.
Denise Ehlers
Aposentada – Porto Alegre
Excelente a reportagem "O sequestro mais caro do mundo" (ZH, 10 e 11/9). É um resgate histórico, pois, na época, os meios de comunicação estavam amordaçados pela ditadura, no Brasil, e pelo governo populista, na Argentina. José Luís Costa descreve o método dos comunistas e a ação dos policiais em busca do dinheiro pago pela família Born. Nesta história, não há heróis nem bonzinhos. Parabéns!
Sílvio Luiz Johann
Empresário – Porto Alegre
Preocupante alguém ler o artigo de Flávio Tavares (ZH, 10 e 11/9) e não refletir sobre o assunto com o olhar na comunidade. O relato do "articulista", como cita Clóvis Formolo (ZH, 12/09), é a sensata análise de um jornalista. Enquanto tivermos políticos (como os citados no artigo) e leitores (que jogaram um cidadão à margem), não teremos um país ético, decente e próspero!
Altair Medeiros
Médico veterinário – São Francisco de Paula
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317