AEROPORTO
Tem algo de muito errado na segurança do Salgado Filho. Incidentes como sequestros e execuções não podem ser considerados normais em um local onde a segurança deveria ser extrema. Enquanto esses eventos se tornam rotina, os agentes de trânsito ficam faturando com multas aos cidadãos de bem que precisam se aproximar do embarque. Por que esses profissionais não se dedicam a algo mais importante, como a segurança e a vida de quem precisa do aeroporto?
Edson Mendes
Aposentado – Caxias do Sul
SEGURANÇA
Está deprimente a situação do povo gaúcho. Falta tudo e Sartori demonstra no dia a dia que está perdido. Com o caos da segurança, o governador do Estado utiliza a amizade e confiança para escolher o secretário de Segurança, quando o critério deveria ser competência e conhecimento. Agora, José Ivo Sartori pede a Cezar Schirmer para buscar orientação com o secretário do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Por que não tentou trazer o senhor Beltrame para o Rio Grande do Sul? Isso demonstra a incompetência para o cargo, pois, até o momento, nada fez e está buscando orientação sobre o que fazer. A situação está tão esculhambada e sem comando, que é ridículo uma família esperar oito horas para ser liberado o atestado de óbito de uma pessoa, sendo que a morte foi natural.
Plinio Bagatini
Corretor de seguros – Guaíba
DESIGUALDADE E CRIMINALIDADE
A desigualdade social é a grande vilã dos altos índices de criminalidade e violência. Combate-se a desigualdade em toda a extensão da pirâmide social, especialmente na base, com políticas governamentais de inclusão, como educação básica de qualidade e combate à extrema pobreza. E, no topo da pirâmide, uma tributação socialmente mais justa. No entanto, a reforma tributária sofre resistência da oligarquia capitalista, forte no Congresso.
José Mariano Bersch
Aposentado – Porto Alegre
LIBERAÇÃO DA MACONHA
Como o consumo da maconha cresce a cada dia no Brasil e cada vez mais pessoas se envolvem com o produto, e o governo brasileiro não consegue estancar isso, acho que é o momento de o governo liberar o consumo, como também novas indústrias. Assim sendo, vai arrecadar impostos e gerar novos empregos. E pessoas do bem poderiam comprar um produto controlado, sem precisar de marginais para comprar. Acorda, Brasil.
Paulo Aronna
Representante comercial – Tramandaí
EPTC X UBER
Ao fazer tocaia para o Uber, a EPTC se utiliza de uma prática rasteira, arbitrária e ilegal, além de ir contra os interesses da população, o que não condiz com a postura de um órgão público. Apreender veículo e multar motorista com documentação regular não tem amparo legal e faz pensar que interesses escusos pré-eleitorais estejam por trás. É hora de oxigenar a administração da EPTC, cujo diretor se perpetuou no cargo.
Delton de Borba
Advogado – Porto Alegre
URNAS ELETRÔNICAS
Neste fim de semana, ocorreram eleições na Rússia e na Alemanha. O voto foi com cédulas de papel sem uso de urnas eletrônicas. Não é estranho? No Brasil, somos ineficientes em educação, saúde e segurança, mas somos extremamente eficientes em apurações eleitorais. Não acredito na segurança das urnas eletrônicas, não é possível fazer recontagem de votos. A identificação biométrica do eleitor não significa segurança da urna, sendo mais um incômodo para o eleitor, com deslocamento e perda de tempo, sem contar com os possíveis problemas de sistema na hora de votação. Urna eletrônica, só com impressão de voto em papel, e urna para depositá-lo. Assim, a aferição posterior é possível. Por que nosso sistema não é copiado pelos demais países?
Jorge G. Marques
Engenheiro – Porto Alegre
ELEIÇÕES
Antes de se candidatarem, certas pessoas deveriam perguntar-se o que têm a dar ao povo, ou se têm algo a dar. Para que o povo não venha descobrir que é a si mesmas que elas estão servindo.
Cláudio Jacobus Furtado
Professor – Porto Alegre
Eu não podia deixar de manifestar meu apreço pela formidável reportagem "O sequestro mais caro do mundo", de José Luiz Costa (ZH, 10 e 11/9). Uma excelente matéria que deu gosto de ler! É isso que o leitor quer de um jornal: histórias interessantes, da realidade deste continente, bem densas e esmiuçadas com inteligência. Tal leitura dá prazer. É uma pena que Zero Hora não se paute por trabalhos tão magníficos como esse, que deviam ser a regra (ao menos no fim de semana). Nessa reportagem, senti que valeu a pena gastar na assinatura do jornal (o que, ao longo do ano, é raríssimo de sentir). Parabéns ao jornalista e a vocês.
Aline Xavier
Promotora de Justiça – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317