A Olimpíada no Brasil tem sido um tema recorrente na imprensa e entre as pessoas. Muito se fala da péssima estrutura do país e, na outra ponta, da expectativa de acompanhar grandes atletas com suas conquistas e trajetórias históricas. Somados todos estes elementos, não há que se exagerar nem para um lado nem para outro. Os problemas estruturais brasileiros são velhos conhecidos e, somado a isto, nenhum país está preparado para receber tanta gente, em tão pouco tempo, sem ter que fazer ajustes.
No Brasil, por óbvio, os problemas serão potencializados, por uma razão muito simples: o Estado gigantesco e incompetente. Se refletirmos sobre o nosso Brasil, a grande maioria das coisas que dependem dos cidadãos ou de empresas privadas funcionam bem ou até mesmo muito bem. Somos referência em uma série de quesitos e nossos profissionais são destaques no mundo. Inclusive, como estatística, somos grandes exportadores de mão de obra qualificada. Neste aspecto, não estamos atrás de nações mais desenvolvidas. Nossas empresas, apesar de todos os entraves impostos pelo ente público, são capazes de concorrer globalmente e, em muitos casos, são referências em seus setores.
Agora, se você precisar do Estado, é outra coisa. Pense na sua segurança ou na falta dela, pense na saúde e na educação pública. Inexistentes! Pense no seu dia a dia e as experiências de utilização de serviço privado versus serviço público. Não há comparação. Portanto, a conclusão é simples. O problema do Brasil está relacionado diretamente com o tamanho do Estado. Somos capazes e ágeis quando dependemos de nós e das nossas empresas, porém incapazes e lentos quando dependemos dos entes públicos. São greves e operações padrão e o contribuinte a esperar. Na contramão da economia, assistimos ao aumento de gastos e de impostos. Não há conta que feche.
O Estado deveria focar naquilo que realmente cabe a ele: Judiciário e Segurança Pública! Do restante, tem que deixar com o privado, pois certamente teríamos serviços muito melhores e mais baratos. Não há mais espaço para ideias que convergem para o inchaço da máquina pública. E, se há quem as defenda, talvez seja por benefícios pessoais e, neste caso, não são apenas opiniões, são interesses e perdem o valor de argumento. Para os demais, revejam e comparem.