O jornalista Paulo Germano publicou na edição de terça-feira (9/8) coluna sobre uma manisfestação em frente ao prédio de ZH. Leia abaixo a resposta sobre o texto A tocha do preconceito.
" A coluna do jornalista Paulo Germano critica a personagem criada por mim para a ação do OcupaMinC em frente ao prédio de ZH. Há um grande equívoco entre realidade e ficção. E aqui assumo toda e qualquer responsabilidade sobre a ação isentando meus colegas. O que houve foi uma piada infame, como há de ser uma piada de bufão para ironizar uma situação, no caso a distorcida valorização do fálico símbolo da Olimpíada pela mídia, principalmente no atual contexto de nosso país, no qual, inclusive pessoas foram desalojadas para sua passagem. Há uma grande diferença entre a ficção, que se utiliza dessa provocação como jogo cênico para revelar o espelho de uma sociedade, e o fato real, ou pessoas reais que realmente defendam ou reproduzam esse tipo de ideias. Reitero que o objeto cênico simulava uma tocha, e se fosse com um repórter homem, o jogo se daria da mesma forma, como foi no percurso do cortejo. Infelizmente, o recorte apenas com a repórter faz isso parecer machismo para encobrir o falso moralismo que se manifesta toda vez que a arte brinca com símbolos sexuais, pois a piada foi feita para várias pessoas pelas quais passamos em cortejo, independentemente de gênero, e foi vista como piada pela maioria. Mesmo assim, peço desculpas à jornalista e a todas as mulheres para as quais isso tenha parecido diferente de uma piada."
Marcelo Restori
Ator e cineasta – Porto Alegre
Água potável?
Os dias se passaram e o problema sumiu do noticiário. Mas a situação da nossa água de Porto Alegre é no mínimo grave. Moro no bairro Jardim Botânico e os reservatórios do nosso prédio foram limpos há menos de três semanas, mas o problema de cheiro e gosto da água persistem. O Dmae mandou amostras da água para São Paulo, nada foi concluído. Mas, nas entrelinhas, a população entendeu: estamos tomando esgoto que nem a enormidade de produtos químicos consegue tratar. Precisa ser feita com a máxima urgência a troca da estação de bombeamento para um lugar do Guaíba onde não esteja tão poluído, como acontece na região central da cidade. Até quando? Isso é uma questão de saúde pública. Quem poderá nos defender?
Cláudia Pimentel
Aposentada – Porto Alegre
Pelé
Tenho lido e escutado sobre a ausência de Pelé na abertura da Olimpíada. Julgamentos de todos os tipos são feitos à sua pessoa por não querer acender a tocha, uma honraria muito bem representada pelo carismático e vencedor Vanderlei Cordeiro de Lima. Comparações à parte com outros ídolos com dificuldades, mas que estiveram presentes nas cerimônias realizadas nos seus países, entendo as razões do maior atleta do século para dizer não. Diante das dificuldades para se locomover, só ele pode avaliar o tremendo esforço que seria estar ali. Me coloquei em seu lugar. Não consegui imaginá-lo subindo aquela escada sem corrimão e com a tocha na mão. Pelé fez bem. Preservou sua saúde e sua imagem. Tudo que ele fez pelo Brasil é mérito seu, e isto ninguém lhe tira.
Maria Helena Luce Schmitz
Professora – Porto Alegre
COLZA ou CANOLA?
O leitor Vitor Hugo Cigerza, de Itapema (SC), advertiu que a foto publicada ontem na coluna seria de uma plantação de colza e não de canola. A questão costuma provocar dúvidas:
– A canola é uma colza melhorada. A colza tem duas enzimas tóxicas para a alimentação humana. Então, ela foi modificada e o nome foi trocado para canola. É a mesma planta – explica o engenheiro agrônomo Claudio Dóro, da Emater Passo Fundo.
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Editado por: Lúcia Pires – 3218-4399