POLÍTICA SOCIAL
A emoção e a raiva definitivamente não são boas conselheiras. Após mais uma tragédia, envolvendo uma mãe que aguardava o filho na porta de uma escola na Capital, vemos e ouvimos solicitações de mais polícia, mais repressão e mais violência por parte dos órgãos do Estado. É preciso lembrar, outra vez, que a política de segurança mais efetiva, e que até hoje quase não foi utilizada pelos sucessivos governos, é a política social. Ou será que já esquecemos o fracasso que foi a militarização dos morros cariocas? Quando teremos mais dinheiro para políticas sociais e menos para quem não precisa? Quanto gastamos, por exemplo, com juros de uma dívida pública que já foi paga muitas vezes?
Gilmar Cirne dos Santos
Jornaleiro – Porto Alegre
ERA PARA SER UMA COISA LEGAL
Levar os filhos à escola era para ser uma coisa legal. A gente dá um jeito em nossa rotina danada para poder fazer isso. Afinal, é um tempinho a mais com quem a gente tanto ama. Fomos entregues à morte por um bando de covardes, Cristine! Não foi culpa sua. Você apenas estava fazendo uma coisa legal.
Mauro dos Santos
Pastor – Cachoeirinha
SENTIMENTOS
É assim que estamos nos sentindo diante dessa inadmissível onda de violência que atinge o Estado, em geral, e Porto Alegre, em particular: um misto de medo, vergonha e arrependimento. Medo de sair de casa para a vida; vergonha diante de tanta incompetência e desrespeito para com a população; e arrependimento por ter votado nas pessoas erradas, até por falta de opções melhores. Pede para sair, governador.
Magda de Almeida
Jornalista – Porto Alegre
SEGURANÇA PÚBLICA
Com segurança pública não se brinca. É uma área que merece respeito, tanto pelos cidadãos quanto pelos profissionais que nela atuam. O Estado passa por uma situação muito difícil de gestão nessa área, a começar pelas atitudes do governo em retirar direitos, atrasar salários, congelar aumentos e ferir a dignidade dos policiais. O salário do policial militar do RS é um dos mais baixos da federação. E é ele que chega primeiro numa ocorrência de alto risco. Um bom gestor de segurança pública sabe atacar o problema antes que aconteça o pior. A população gaúcha não merece passar pelo que está passando.
Rubilar Carvalho
Escritor – Brasília
Cumprimentos ao Grupo RBS pela sensibilidade e disposição de colaborar, com a criação da editoria de Segurança, pois a insegurança vem se alastrando de forma dramática na sociedade gaúcha, à espera de medidas capazes de devolver a tranquilidade que precisamos ter. Que tal disposição estimule o próprio governo a tomar medidas que melhor correspondam à superação do quadro de intranquilidade a que estamos submetidos. A RBS mostra haver colhido o sentimento de toda a coletividade.
Victor José Faccioni
Ex-deputado federal – Porto Alegre
Lamentavelmente, o senhor Paulo Germano foi muito infeliz nas suas colocações em relação aos direitos humanos (ZH, 27 e 28/8). Muito mais triste foi querer exaltar a senhora Maria do Rosário. Se as leis e a Justiça fossem menos tolerantes, o governador não precisaria apelar para a Força Nacional de Segurança Pública. Direitos humanos somente para humanos direitos, sim. Quem erra, deve, e quem deve tem que pagar.
Manfred Reitz
Aposentado – Caxias do Sul
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317