Passada a primeira metade dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, já fica claro, como era previsível, que o Brasil não inscreverá tão cedo seu nome entre as principais potências olímpicas mesmo que bata o seu recorde de conquista de medalhas nesta edição. A não ser em modalidades específicas, como vôlei, vôlei de praia e o próprio futebol, continuamos distantes de países que investem mais no esporte e que possuem cultura esportiva diversificada – a exemplo de Estados Unidos, China, Japão, Austrália e vários europeus. Considerando-se a inequívoca paixão dos brasileiros por esportes e a importância da atividade física para a saúde e a autoestima das pessoas, é necessário que os governantes e a sociedade rediscutam a questão dos investimentos na infraestrutura esportiva do país e na formação de atletas.
Editorial