A preocupação dos moradores de Porto Alegre com o fornecimento da água pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) gera comentários e cobranças diárias na seção do Leitor de ZH. Nesta quinta-feira, a prefeitura responde à leitora Cláudia Pimentel.
"O Dmae esclarece que continua trabalhando muito para achar a causa das alterações de cheiro e de gosto na água de algumas residências de Porto Alegre há cerca de dois meses e meio. Junto com os órgãos ambientais, Vigilância Sanitária municipal e estadual e Ministério Público, o Dmae prossegue investigando o caso. Nesse tempo todo, tem prestado contas à população. A última vez foi na semana passada, quando o departamento explicou a situação na Câmara de Vereadores. Em todas essas oportunidades, o Dmae reafirma que a água continua potável. Apesar do desconforto, não oferece nenhum risco à saúde dos consumidores".
Dmae
Assessoria de Imprensa
Releia a carta da leitora
Água potável?
Os dias se passaram e o problema sumiu do noticiário. Mas a situação da nossa água de Porto Alegre é no mínimo grave. Moro no bairro Jardim Botânico e os reservatórios do nosso prédio foram limpos há menos de três semanas, mas o problema de cheiro e gosto da água persistem. O Dmae mandou amostras da água para São Paulo, nada foi concluído. Mas, nas entrelinhas, a população entendeu: estamos tomando esgoto que nem a enormidade de produtos químicos consegue tratar. Precisa ser feita com a máxima urgência a troca da estação de bombeamento para um lugar do Guaíba onde não esteja tão poluído, como acontece na região central da cidade. Até quando? Isso é uma questão de saúde pública. Quem poderá nos defender?
Cláudia Pimentel
Aposentada – Porto Alegre
O Dmae respondeu a leitora, mas nesta quinta recebemos outra reclamação:
Dmae
Como nós, consumidores da "água" que o Dmae insiste em dizer que é potável, seremos ressarcidos, visto que a mesma mal serve para tomar banho e ainda temos de pagar para ter água mineral para beber e até cozinhar?
Cesar Bellini
Empresário – Porto Alegre
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Parabéns ao Fabrício Carpinejar pela coluna (ZH, 6 e 7/8), “A gentileza é o óleo das relações”. Além de muito bem escrita, é uma aula de afetividade positiva, de boa educação.
Cristina André
Professora aposentada – Guaíba
É de cortar o coração a imagem na coluna de Tulio Milman (ZH,9/8) de dois meninos fardados, órfãos de pais PMs mortos em serviço. Fico indignada com a reação de pessoas acusando brigadianos quando eles precisam atirar em bandidos. A sociedade deveria, pelo menos, reconhecer esses homens e mulheres como verdadeiros heróis que são. Fica aqui meu profundo pesar pelos mortos da família brigadiana. Presto minha homenagem aos valorosos profissionais que saem de casa todos os dias para nos defender, muitas vezes à custa da própria vida.
Deise Acosta Pereira
Professora – Santa Maria
A leitora Júlia Ceconi Foletto registrou a cena abaixo na calçada da Avenida Praia de Belas, em Porto Alegre, e enviou para ZH.
– Estava caminhando e deparei com a linda cena desses cachorros de rua dormindo abraçados em uma caminha – disse.
Pokémon Go
Muitos que criticam o Pokémon Go são viciados em redes sociais. Então, antes de julgar alguém por jogar este jogo, reveja seu conceito. Talvez você também esteja à mercê da tecnologia e, só porque o jogo não lhe agradou, não respeite quem joga.
Tatiane Lopes Vargas
Universitária – São Borja
Odeio o Pokémon Go pela falta de noção de quem começa a jogar. O problema não é o jogo, mas a maioria dos jogadores fica alienada, sim.
Amanda Souza
Educadora – Porto Alegre
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Editado por: Lúcia Pires – 3218-4399