Será longo, arrastado e quase protocolar o penúltimo ato do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a partir das 9h desta terça-feira. Longo e arrastado porque os defensores de Dilma usarão de todos os recursos possíveis e imagináveis para retardar o julgamento, na esperança de que surja alguma delação ou fato capaz de abalar as estruturas do interino Michel Temer. Protocolar, porque as cartas estão na mesa e em todas as fases anteriores Dilma não conseguiu o número necessário de senadores para garantir o retorno ao Palácio do Planalto.
Rito do impeachment
Aliados de Dilma manobram para ganhar tempo
Líderes do PT e do PC do B iniciaram movimento para tentar retardar o julgamento, valendo-se de reportagem da revista Veja sobre esboço da delação premiada de Marcelo Odebrecht