REAJUSTE DO SUPREMO
Florí Machado
Advogado – Porto Alegre
OPERAÇÃO PARA ISOLAR TESTEMUNHAS
Políticos puristas e juristas zelosos juntos geram essa pantomima. Qual a finalidade prática do isolamento de testemunhas adrede relacionadas e que já mantêm relação pessoal? Isso partindo-se do pressuposto de que o isolamento seja algo real, não uma encenação para cumprir ditames legais, submeter sete homens e uma mulher do cabedal dos arrolados a essa tortura é uma insensatez. Quem quisesse ter combinado declarações já o fez. Não seria às escondidas, pelos corredores de hotéis que o fariam, na véspera da inquirição. Gente com ideia formada influenciar-se-ia por notícias e discussões de terceiros? Hospedagens prolongadas, isolamento de comunicação com o mundo, batalhões de seguranças, deslocamentos pirotécnicos – ações absolutamente desnecessárias. Desculpem, mas é coisa para inglês ver e o brasileiro, mais uma vez, pagar.
Augusto Cesar Seibert
Aposentado – Porto Alegre
Vocês, que buscam e pregam permanentemente a excelência de Zero Hora, até quando insistirão com essa nefasta e despautéria lembrança do fatídico 7 a 1? Ao ler, na capa, a manchete "Contra a Alemanha e o fantasma do 7 a 1" (ZH, 18/8), tive a certeza de que essa tal excelência caminha a passos curtos no que concerne ao substantivo sutileza. Quanto mais mexerem nessa ferida, mais difícil será a sua cicatrização. E, mais, em nada contribuirá para essa nova geração que representa a Seleção Brasileira. Jornalistas esportivos da casa, um dos pilares dessa dita excelência passa pelo crédito, incentivo e valorização dessa meninada que mostrou que é capaz de encarar os desafios que surgirão no futuro. Enfim, só restou digna de aplauso e louvor a foto com Neymar, Luan e outro atleta comemorando. A manchete e o final da frase ("lembra jogo fatídico") foram de uma absurda infelicidade jornalística.
Ricardo Vicente Freitas Alves
Aposentado – Porto Alegre
Lamentável o linguajar utilizado por quem se diz professor de Filosofia (Denis Rosenfield, ZH, 23/8). Felizmente, ao lado, o editorial "O último ato" traduz a matéria com imparcialidade, que falta ao articulista.
Helena Amisani
Advogada – Porto Alegre
A população brasileira está desapontada com seus políticos em todos os níveis e eu reforço esta posição, citada no editorial intitulado "O desencanto com a política" (ZH, 24/8). Eu não dou meu voto a mais ninguém. Minha opinião ficou ainda mais reforçada após saber que alguns deputados foram expulsos dos partidos por não votarem de acordo com suas lideranças. Ora, se elegemos nossos representantes, eles deveriam votar de acordo com as próprias convicções e não as das lideranças. Pensem nisso. Estão jogando seus votos fora. Anulem seus votos, pois só assim haverá um choque político no país e os partidos pensariam duas vezes no assunto. Ou mudem a legislação, visto que dizem que estamos numa democracia, mas, se me obrigam a votar, no meu entender, não há democracia.
Orlando Taubner Guimarães
Aposentado – Torres
A propósito das irregularidades na Fasc publicadas em Zero Hora(ZH, 25/8), o verdadeiro escândalo é o atual sistema de terceirização: empresa de limpeza prestando serviços de enfermagem.
Antonio Augusto d'Avila
Economista – Porto Alegre
Use este espaço para falar com a seção Leitor, publicada diariamente
Fale com a gente usando o e-mail (leitor@zerohora.com.br). Aborde os temas mais relevantes do cotidiano ou escreva sobre Zero Hora. Os comentários devem ser acompanhados de nome, profissão e a cidade onde mora. ZH reserva-se o direito de selecionar os comentários e resumi-los para publicação, também sujeita às limitações de espaço na página impressa.
Envie sua notícia: os leitores podem colaborar com Zero Hora enviando notícias e fotos de fatos relevantes. Após a apuração dos dados, seu texto ou imagem poderá ser publicada.
Veja sua foto no jornal: envie sua imagem pelo email leitor@zerohora.com.br ou poste a foto no seu perfil do Instagram com a hasgtag #doleitorzh.
Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317