A ocupação de escolas públicas por estudantes e as manifestações de rua protagonizadas pelos jovens começam a gerar episódios preocupantes de agressões de alunos por outros alunos, de inconformismo de pais e até mesmo de confronto com policiais, como ocorreu isoladamente num bairro da zona sul de Porto Alegre. Para complicar ainda mais a situação, no momento mais crítico do movimento, que inclui a greve do magistério, o governo fica sem seu interlocutor oficial, devido à demissão voluntária do secretário da Educação, que pretende concorrer à prefeitura da Capital. Também entre os professores, existe a divisão entre os que querem trabalhar e grevistas que impedem o acesso de colegas às salas de aula. O Rio Grande precisa, mais do que nunca, de lideranças sensatas e eficientes para o enfrentamento de tantos impasses.
Editorial