As nações são formadas pelos seus cidadãos que, consciente ou inconscientemente, carregam todo o peso cultural do país. Neste sentido, somos influenciados desde a colonização até os difíceis dias atuais, em que a corrupção endêmica dita muitas das normas impostas ao povo trabalhador. Abrimos os jornais e deparamo-nos com terríveis notícias de um Brasil jogado ao relento, sem destino e sem futuro. Vivemos uma era de trevas. Política e economicamente, estamos parados.
Entra e sai governo e o que enxergamos são conchavos vergonhosos entre governantes que estão, única e exclusivamente, interessados em livrar suas peles e manter seus cargos intactos. Permanecemos na incessante luta por dias melhores, em que segurança, saúde e educação serão minimamente a pauta de algum governo. Assistimos a um assistencialismo desmedido, no qual os beneficiados sentem-se confortáveis e no direito de exigir que nada mude. Passamos a viver no país do coitadismo, na ditadura do minoritário. Rasgamos os princípios máximos de equiparação de direitos e preservação da economia de mercado.
Passamos a viver o mundo dos benefícios, nefastos a qualquer economia. Em resumo, se o governo me ajuda, estou bem; caso contrário, sou oposição. Fomos incentivados a pensar como colonizados, em que acabamos sempre esperando que o milagre venha do todo poderoso Estado, hoje falido e cambaleante. Não interessa em que nível social encontram-se as pessoas, a sua maioria está à procura de favores. Desde os menos favorecidos economicamente, aguardando uma bolsa família, aos mais abastados, tentando utilizar os aviões da Força Aérea Brasileira.
Nos últimos anos, conseguiram acabar com qualquer iniciativa empreendedora e estamos todos dependentes do ente público. Não se faz mais nada, sem, umbilicalmente, depender desta máquina obsoleta e ineficiente. Parabéns àqueles que defendem o atual tamanho do Estado, pois conseguiram acabar com o empreendedorismo. Esmagaram os corajosos e transformaram todos em covardes perante este monstro chamado “Governo”. Ouse desacatá-lo e conheça as consequências. Tente ser diferente para perceber a força de um ente arrecadador capaz de sugar todas as suas forças. Este ente público que supostamente pertence a todos, na verdade, não pertence a ninguém e tem que ser reduzido imediatamente. Caso contrário, tenha ideias, mas bem longe daqui.