Cheguei a Porto Alegre para fazer um curso em 1979. No Centro. Ainda havia alguns indícios de "centro". Passadas mais de três décadas, passeio pelo centro em 2016. O que vejo? Na quadra principal da Rua da Praia, 10 farmácias. Duas livrarias meia-boca. Lojas fechadas. Nenhum café. Restaurantes? Nem falar. E a praça da Alfândega tomada por barracas. Venda de quinquilharias. E mais farmácias. Sujeira pelo chão. Prédios mal cuidados. Descendo por algumas ruas, encontra-se até um cortiço. Em ruas próximas, pessoas andam com suas bolsas seguras na parte da frente do corpo. Furtos a mancheias. À noite, conta-se que há tiroteios. E proxenetismo.
GZH faz parte do The Trust Project