O Brasil é um enorme e obsoleto meio de transporte que divaga sem rumo. Nos últimos anos, desgovernado e sem saber para onde ir, acabou sem combustível, estacionado em um local abandonado e desconhecido no globo. Aquela promessa de nação pujante deu lugar a chacotas mundiais. Nossa economia derreteu. Nossa política é uma grande piada. Os personagens públicos entram e saem de forma desastrosa, sem nenhum compromisso com o povo.
Lamentavelmente, viramos a terra de ninguém, com alto índice de desemprego e corrupção. Aqueles que levaram o nosso voto e deveriam ser agentes de mudanças estão preocupados com conchavos e a permanência no poder. O Brasil parou!!! Investimentos, geração de riqueza, credibilidade e confiança são palavras pouco ouvidas por aqui. O brasileiro luta para sobreviver dentro da realidade caótica de um país inchado que só sabe aumentar impostos e furtar o trabalhador. Porém, por incrível que pareça e apesar de tudo isto, é preciso ter otimismo e permanecer lutando por uma realidade melhor. Neste sentido, multidões foram às ruas e, como consequência, nas próximas semanas, provavelmente, ocorrerá a conclusão do processo de impeachment da presidente. Mas, lembrem-se, isto não será suficiente! Se por um lado haverá uma mudança de rumo importante, por outro não será possível relaxar com quem assumir o poder. Não podemos esquecer que a justiça deve valer para todos e de forma idêntica. Dois pesos e duas medidas nestas horas são nefastos e reproduzem a forma como alguns radicais enxergam a política. Para o Brasil melhorar são necessárias mudanças profundas. Não nos enganemos que com os políticos da linha sucessória resolve-se a situação.
Precisamos de um agente que tome medidas drásticas, diminuindo fortemente o Estado. Privatizando, reduzindo concessões e programas beneficentes eleitoreiros, reavaliando os atuais quadros públicos e as regras de aposentadoria, incentivando a economia de livre mercado, reduzindo a tributação e investindo em infraestrutura, segurança e educação. Enfim, precisamos de alguém que seja realmente forte e capaz de tomar medidas antipáticas, mas eficientes. Precisamos de alguém com coragem para não pensar em reeleição e sim em solução.