Um dia depois de um novo rebaixamento na nota do Brasil por parte da agência de classificação de risco Standard & Poor's, o governo federal confirmou ontem a intenção de cortar cerca de R$ 23,4 bilhões de gastos do orçamento deste ano. Mesmo com o compromisso do Planalto de preservar áreas sociais, a decisão impacta todos os brasileiros, mas é necessária e chega com atraso, diante da deterioração nas finanças públicas provocada por políticas econômicas equivocadas. A esta altura, quanto mais tempo a equipe econômica demora para agir, maior é o ônus submetido ao país, visível principalmente sob formas como a retração no consumo, o retrocesso na atividade produtiva e o encolhimento do nível de emprego.
Editorial