Mais que preocupante, é inaceitável a falta de um mínimo de articulação entre competências de âmbito federal e estadual, que impuseram maior rigor legal contra desmanches irregulares, e a fiscalização em âmbito municipal. No caso de Porto Alegre, onde a atividade, muitas vezes, ocorre de forma ilegal, a falta de sintonia é visível inclusive entre organismos da prefeitura, que alegam questões burocráticas e falta de estrutura para exigir o cumprimento da lei. Algumas providências, que deveriam ter sido tomadas há pelo menos seis meses, agora precisarão ser colocadas em prática às pressas, o que sempre dá margem à improvisação.
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