A morte de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado recoloca na ordem do dia o debate sobre as indicações políticas para a corte. Vários parlamentares, um prefeito e um secretário de Estado pleiteiam a indicação do governador, uma disputa constrangedora que evidencia a imoralidade do processo. Ao premiar um aliado político com a indicação, o governador - como já vem ocorrendo em sucessivas administrações - estará assegurando mais um voto favorável na avaliação das contas de seu governo. Já passou da hora de uma revisão nesse sistema desvirtuado, que não é exclusividade do Rio Grande do Sul: Estados e municípios de todo o país, com raras exceções, possuem tribunais de apadrinhados.
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