Um Estado que não consegue garantir sequer o pagamento da chamada parcela completiva destinada a professores que recebem vencimentos inferiores ao piso do magistério não tem como permitir a continuidade de abusos em áreas como a previdenciária, por exemplo. Ainda que sejam asseguradas em lei, as pensões para as chamadas "filhas solteiras" de servidores já falecidos constituem-se numa aberração, que se torna totalmente descabida nos casos de pagamentos indevidos. O poder público não pode continuar bancando essa distorção, que soa como um deboche para os contribuintes.
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