Não há indenização que compense as perdas humanas, naturais e econômicas da tragédia provocada pelo rompimento das barragens de rejeitos de mineração da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais. Além de ceifar vidas humanas e de causar danos irreversíveis à fauna e à flora, o derrame de lama tóxica matou o Rio Doce, inviabilizando o abastecimento de água potável para dezenas de cidades e localidades entre Minas e Espírito Santo. O simples fato de, em uma parte considerável da área atingida, a recuperação se mostrar tão cara que pode se tornar inviável financeiramente, deixa evidente o quanto, nesses casos, é preciso apostar sempre na prevenção.
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